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Postado às 09h30 | 06 Dez 2017 | Redação Carteira Nacional de Habilitação passa a ter formato de cartão inteligente

Crédito da foto: Divulgação A nova CNH em “cartão inteligente” será equipada com um chip sem contato

O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) do Ministério das Cidades lançou a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) em formato de cartão inteligente. O documento, que hoje é emitido em papel, passa a ser em suporte de cartão plástico, do tipo policarbonato, contendo microcontrolador (chip).

Segundo a pasta, os órgãos e entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal têm até o dia 1º de janeiro de 2019 para adequarem seus procedimentos para a adoção do novo modelo da CNH estabelecido em Resolução que será publicada nesta semana, quando revogará a Resolução CONTRAN nº 598, de 24 de maio de 2016, que regulamenta a produção e a expedição da CNH com novo layout e requisitos de segurança.

Para o ministro das Cidades, Alexandre Baldy, a medida é benéfica para todos, uma vez que proporcionará maior segurança e possibilitará integração com outros países. “Buscamos a modernização, inovação como muitos países já adotaram para aumentar a segurança, reduzir a probabilidade de ocorrência de fraudes e aumentar a durabilidade”, explicou o ministro.

Além da resistência e alta durabilidade, a nova CNH considera a possibilidade de inserção de dados e informações relativos aos condutores nos chips embarcados, bem como facilitar acesso a certificados digitais. Ela amplia as possibilidades de utilização dos documentos, a consulta e verificação de inúmeros dados.

A nova CNH em “cartão inteligente” será equipada com um chip sem contato, de protocolo aberto e não proprietário, independente de software e hardware, tecnologia de leitura de dados presente nos smartphones.

O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) controla as chaves de acesso aos dados gravados no chip e pode permitir, através de convênio, que outras entidades públicas ou privadas utilizem “pastas ou aplicações específicas” dentro do chip, sem correr o risco de leitura ou gravação indevida de dados protegidos/sigilosos.

 

Algumas possibilidades:

1) Fiscalização mais rápida e off line (sem o uso de dados) utilizando telefones celulares

2) Pagamento de pedágio

3) Pagamento de transporte público

4) Controle de acesso (prédios públicos, universidades, estacionamentos, etc..)

5) Identificação através de comparação biométrica (as digitais estarão carregadas dentro do chip e poderão ser usadas para validar a identidade em bancos, serviços públicos, e-Governo, etc..)

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