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Postado às 11h30 | 19 Ago 2017 | Casos suspeitos na Previ são revelados pelo presidente Elviro

Crédito da foto: Internet Economista Elviro Rebouças, presidente da Previ Mossoró, revela casos suspeitos praticados pela gestão anterior

Não foi apenas a operação financeira suspeita de quase R$ 7 milhões que a gestão anterior da Previ Mossoró fez no final do mandato do ex-prefeito Silveiro Júnior (PSD). Tem mais, segundo o atual presidente Elviro do Carmo Rebouças.

Na entrevista aos jornalistas Esdras Marchezan e Saulo Vale, no Jornal da Tarde da Rádio Rural AM, no apagar das luzes da gestão anterior foi feito um parcela em 60 meses de um “rombo” de R$ 24 milhões, sem qualquer autorização do conselho da Previ.

“No dia 22 de dezembro de 2016, faltando oito dias para Rosalba Ciarlini (atual prefeita) assumir o cargo, foi feito um parcelamento do débito de R$ 24 milhões, em 60 meses. A gestão passada que não vinha cumprindo com cinco parcelamentos anteriores que tinham sido contratados com a previ fez isso”, revelou.

“A presidente do Conselho do Previ (servidora pública e sindicalista Eliete Vieira), afirmou que nenhum dos parcelamentos foi aprovado pelo colegiado”, afirmou Alviro.

O caso é gravíssimo e tem pontos contundentes:

1 – Apropriação indébita, uma vez que o dinheiro foi descontado dos salários dos servidores e não repassados à Previ;

2 – Não se pode fazer qualquer tipo de operação financeira sem a autorização do Conselho da Previ.

Segundo Elviro Rebouças, a gestão passada deixou um “rombo” de R$ 32 milhões, sendo R$ 10 milhões da contribuição laboral (servidores) e R$ 22 milhões referentes a parte patronal.

O presidente da Previ entregou toda a documento ao Ministério Público Estadual (MPRN) e ao Tribunal de Conta do Estado (TCE-RN). Porém, não sabe dizer se os órgãos de controle estão investigando o rumoroso e gravíssimo caso.

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AUTOR

César Santos é jornalista desde 1982. Nasceu em Janduís (RN), em 1964. Trabalhou nas rádios AM Difusora e Libertadora (repórter esportivo e de economia), jornais O Mossoroense (editor de política no final dos anos 1980) e Gazeta do Oeste (editor-chefe e diretor de redação entre os anos 1991 e 2000) e Jornal de Fato (apartir dos anos 2000), além de comentarista da Rádio FM Santa Clara - 105,1 (de 2003 a 2011). É fundador e diretor presidente da Santos Editora de Jornais Ltda., do Jornal de Fato, Revista Contexto e do portal www.defato.com.

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