Certeza do dever cumprido
A uma semana de encerrar o primeiro ano de sua quarta gestão na Prefeitura de Mossoró, a prefeita Rosalba Ciarlini (PP) tem o sentimento do dever cumprido. Mais do que isso, tem a certeza de que fez mais do que imaginava, diante do quadro de destruição que ela recebeu a segunda maior cidade do RN no dia 1° de janeiro de 2017.
Mossoró estava destruída, em todos os seus aspectos, mas, principalmente, no setor financeiro. Cofre público quebrado, literalmente. E todos se lembram dos salários atrasados, décimo terceiro de 2016 em débito, gratificações acumuladas, demandas represadas, dívidas com fornecedores e um rombo beirando os 150 milhões de reais.
Daí, justifica-se o sentimento do dever cumprido da atual gestão, porque teve a capacidade de enfrentar o grave problema atacando em duas frentes, sem perder o equilíbrio financeiro. Na primeira frente, a gestão Rosalba pagou rigorosamente em dia os 12 meses de salários do funcionalismo referentes a 2017, inclusive com o décimo terceiro sendo quitado no mês de aniversário dos servidores. Na segunda frente, a prefeita elaborou e cumpriu uma folha paralela com os salários e gratificações atrasadas.
Os números comprovam o tamanho do esforço para honrar os compromissos. Só com dívida deixada pela gestão anterior, compreendendo salários de novembro, dezembro e décimo terceiro de 2016, além de gratificações represadas, a atual gestão pagou R$ 29,973 milhões. Somados aos R$ 299,983 milhões referentes aos 12 meses de salários de 2017 e mais décimo terceiro, PSF, plantões, horas extras 1/3 de férias, PMAQ, entre outras gratificações, chega-se ao total pago de R$ 329,956 milhões.
Da enorme dívida de 2016 com os servidores públicos, herdada pela atual gestão, resta pouco mais de R$ 4 milhões para serem quitados, o que acontecerá no primeiro semestre de 2018.
O leitor pode perguntar: como a atual administração conseguiu honrar esses compromissos diante da crise financeira que afeta Estados e Municípios, se a gestão anterior sequer honrou os salários dos servidores? A resposta é simples: capacidade e zelo no trato com o dinheiro público. Rosalba honrou os compromissos porque cuidou com zelo e honestidade cada centavo de real que entrou no cofre público.
Portanto, não resta qualquer dúvida que a maior obra da gestão Rosalba neste primeiro ano foi resgatar as contas públicas, equilibrar as finanças e preparar Mossoró para um futuro melhor.
FRASE
"Eu continuo sendo apenas um palhaço, o que já me coloca em nível bem mais alto do que o de qualquer político."
CHARLES CHAPLIN – O gênio, que morreu no Natal de 1977.
É HORA DE LUTA – 382
O Governo Federal anunciou investimento de R$ 212 milhões em 11 aeroportos regionais, contemplando cidades como Jataí (GO), Cáceres (MT), Sinope (MT), Dourados (MS), Araguaína (TO), entre outras de mesmo porte. O velho aeroporto de Mossoró sequer foi cogitado. É mais um sinal de que a cidade precisa de novo aeroporto e de uma classe política que lute por isso.
É HORA DE LUTA – 383
O projeto de novo aeroporto de Mossoró adormece em uma das gavetas da Secretaria Extraordinária de Aviação Civil da Presidência da República. Estudos de viabilidade já foram realizados, inclusive, com recursos previstos para bancar o projeto. No entanto, a classe política potiguar deu as costas, por motivos alheios à população. Que o povo pressione, porque é hora de luta.
REI DO MELÃO
O meloeiro Luiz Roberto Barcelos, sócio majoritário da Agrícola Famosa, sonha com o Senado Federal e é incentivado pela classe empresarial para encarar as urnas em 2018. O maior produtor de melão do país está decidido ir à luta.
DE OLHO EM 2018
O vereador João Gentil (PV) observa o cenário eleitoral de 2018, projetando uma provável candidatura a deputado estadual. O seu partido poderá encabeçar coligação com siglas de menor expressão, mas juntas terão densidade de eleger um representante à Assembleia.
SEGUE
Sobe para dez o número de pré-candidatos a deputado estadual com base em Mossoró: Larissa Rosado (PSB), Jorge Rosário (PR), Fafá Rosado (PMDB), Gutemberg Dias (PC do B), João da Caern (Avante), Isolda Dantas (PT), Francisco José (PPL), Alysson Bezerra (SDD), um nome do rosalbismo e João Gentil.
ANOTE
Mossoró terá nome em chapa majoritária na disputa eleitoral de 2018. A corrida sucessória, invariavelmente, passará pelo segundo maior colégio eleitoral do RN.
É NOTÍCIA
1 - O advogado e poeta José Luiz Carlos Lima está finalizando o livro "Os júris que fiz em versos e outras poesias". A obra terá o prefácio do ex-ministro Ayres Brito e sairá do prelo em abril próximo.
2 - Nesta terça-feira, 22, completa 15 anos da inauguração do Teatro Lauro Monte Filho, pelo então governador Garibaldi Filho. Passou cinco anos aberto. E há 10 anos foi abandonado. Agora, o Governo abriu processo de licitação da obra de reconstrução. Amém.
3 - O ano de 2017 termina daqui a sete dias e a promessa de voos comerciais no aeroporto Dix-sept Rosado ficou para trás. Ou para o próximo ano, para quem ainda acredita em Papai Noel.
4 - Nesta segunda-feira, 25, completa 40 anos da morte do gênio Charles Chaplin. Ator, diretor, produtor, humorista, empresário, escritor, comediante, dançarino, roteirista e músico britânico.
5 - Devido o feriado do Natal nesta segunda-feira, 25, o JORNAL DE FATO voltará a circular somente na quarta-feira, 27. A cobertura jornalística segue em tempo real no defato.com. Acesse.
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César Santos é jornalista desde 1982. Nasceu em Janduís (RN), em 1964. Trabalhou nas rádios AM Difusora e Libertadora (repórter esportivo e de economia), jornais O Mossoroense (editor de política no final dos anos 1980) e Gazeta do Oeste (editor-chefe e diretor de redação entre os anos 1991 e 2000) e Jornal de Fato (apartir dos anos 2000), além de comentarista da Rádio FM Santa Clara - 105,1 (de 2003 a 2011). É fundador e diretor presidente da Santos Editora de Jornais Ltda., do Jornal de Fato, Revista Contexto e do portal www.defato.com.