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Postado às 11h15 | 10 Mai 2018 | Obra da barragem de Oiticica precisa de R$ 239 milhões para ser concluída

Crédito da foto: Reprodução Parede da barragem de Oiticica em construção

Governo do Estado e bancada federal do Rio Grande do Norte pedirão ao Ministério do Planejamento um aditivo de R$ 239 milhões para concluir a obra da barragem de Oiticica, na região do Seridó.

Em audiência com o ministro da Integração Nacional, Antônio de Pádua, o governo e a bancada ouviram que o Estado precisa discutir com o Planejamento a ampliação da carteira de projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), para garantir a conclusão da barragem.

O governador Robinson Faria (PSD) deve ir à Brasília para, juntamente com a bancada, tratar o assunto com o ministro do Planejamento, Esteves Conalgo.

A barragem de Oiticica é uma das principais obras do complexo da transposição do rio São Francisco, que garantirá a segurança hídrica a toda região do Seridó, além de atender aos municípios do Vale do Açu.

A obra foi iniciada na gestão da ex-governadora Rosalba Ciarlini, hoje prefeita de Mossoró, e continuada pelo atual governo. Houve várias paralisações devido ao atraso de repasses de recursos, e agora sofre ameaça de nova paralisação se o governo não aprovar o aditivo.

A construção da barragem de Oiticica tinha o valor inicial de R$ 311 milhões, depois passou para R$ 415 milhões, e agora vai ultrpassar a casa de meio bilhão de reais.

  Oiticica passou por inúmeras etapas e estudos de viabilidade.

A primeira delas teve início em 1950 pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas(DNOCS).

A segunda, teve início em 1989, realizado por um convênio entre o governo do Rio Grande do Norte e o próprio Dnocs, tendo sido novamente paralisada em 1993.

Foi entre 2011e 2014 que a obra teve início de forma efetiva.

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AUTOR

César Santos é jornalista desde 1982. Nasceu em Janduís (RN), em 1964. Trabalhou nas rádios AM Difusora e Libertadora (repórter esportivo e de economia), jornais O Mossoroense (editor de política no final dos anos 1980) e Gazeta do Oeste (editor-chefe e diretor de redação entre os anos 1991 e 2000) e Jornal de Fato (apartir dos anos 2000), além de comentarista da Rádio FM Santa Clara - 105,1 (de 2003 a 2011). É fundador e diretor presidente da Santos Editora de Jornais Ltda., do Jornal de Fato, Revista Contexto e do portal www.defato.com.

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