Sexta-Feira, 19 de abril de 2024

Postado às 07h45 | 13 Mai 2018 | Da indignação a esperança

Crédito da foto: Reprodução Brasil sofrido

(*) Luiz Soares

Dentre os muitos e inúmeros acontecimentos da vida nacional, eis que nos encontramos no limiar de novos paradigmas, posicionamentos, nacionalidade e esperançosos, de que após a tempestade séria, que nos atormenta, na atualidade, possamos finalmente, vivenciar e evidenciar todos os louros, desta inesquecível odisséia, lamentavelmente sentida em todos os cantos e recantos da Terra da Boa Esperança.

Chegamos por assim dizer, ao fundo do poço. Assistimos com surpresas e apreensões o declínio moral, ético e da desonestidade absurda, que abala até a paciência do mais simples ser humano, na terra brasileira; naturalmente implodindo os três pilares da republica. A contaminação tem uma abrangência em progressão geométrica.

Afastou-se um presidente e, assumiu o vice. Neste cenário, infelizmente não temos boas noticias para acreditar na lisura, que deva ser o cartão postal de todo e qualquer Presidente. As suspeitas de envolvimento todos os dias, são veiculadas nos principais meios de divulgação. A prova da rejeição pode ser avaliada, segundo os índices divulgados. O seu percentual ultrapassa a casa dos 80%.

No campo legislativo, nos deparamos com o mais serio e vergonhoso aglomerado de políticos, com “p” minúsculo em todos os sentidos, antagônicos, por conseguinte, para com as boas normas, que a cidadania exige de cada um de nós. Um grande e significativo numero de senadores e deputados federais esta envolvido em inúmeros processos, que entulham as prateleiras e ou gavetas fétidas, do Supremo Tribunal Federal.

E eis que o fantasma da subserviência trazendo o conchavo, a proteção oportunista e politiqueira, chega às hostes do Supremo Tribunal Federal – STF. Ministros que vomitam nada com nada; a lógica contra a razão; o enunciado enfadonho, com a nítida intenção de isentar o contraventor, e um raciocínio que agride até o mais simples dos plebeus aos eruditos. Uma verdadeira lastima, sem generalização, é claro. Ainda bem!

E o terremoto de grande magnitude continua a ocupar todos os espaços da mídia nacional e internacional. Assistimos, deduzimos e comentamos, formando assim, a grande FILEIRA da cidadania honesta e trabalhadora, em defesa da moralidade da republica. 

Todavia, não podemos nos deter no momento presente; e sim, no instante que há de advir. Muito em breve estaremos evidenciando o processo ELEITORAL. Sendo o voto o sustentáculo de qualquer regime democrático, passa para nos a responsabilidade, segundo critérios que devam nortear a nossa maltratada consciência, os nossos princípios nacionalistas e constitucionais, a sábia decisão de consertarmos o estrondoso estrago.

Todos sabem. Todos ouvem e são informados. Não mais existem aquelas desculpas de venerar ladrões, vestidos com pele de cordeiros, manipuladores da miséria, oportunistas vorazes, politiqueiros de meia tigela. Não! Se a lição valeu e todos aprenderam, então chegou à hora de implantarmos um novo ciclo, um eficiente e promissor caminho para o nosso sofrido país.

Para sermos, cada um deva começar com o EU SOU!  

(*) Luiz Soares da Terra Brasilis!

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AUTOR

César Santos é jornalista desde 1982. Nasceu em Janduís (RN), em 1964. Trabalhou nas rádios AM Difusora e Libertadora (repórter esportivo e de economia), jornais O Mossoroense (editor de política no final dos anos 1980) e Gazeta do Oeste (editor-chefe e diretor de redação entre os anos 1991 e 2000) e Jornal de Fato (apartir dos anos 2000), além de comentarista da Rádio FM Santa Clara - 105,1 (de 2003 a 2011). É fundador e diretor presidente da Santos Editora de Jornais Ltda., do Jornal de Fato, Revista Contexto e do portal www.defato.com.

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