Quarta-Feira, 24 de abril de 2024

Postado às 10h45 | 02 Set 2018 | O salvo conduto da liberdade

Crédito da foto: Reprodução Liberdade, Brasil

(*) Luiz Soares

Melhor começar reafirmando: Liberdade antes que seja tarde!

Estou começando a vislumbrar e me sentindo mais confiante, justamente num período, onde o país busca encontrar, pela vontade popular, a definição, o modelo, o critério para a escolha dos nossos principais dirigentes: Presidente, Governadores, Senadores, Deputados Federais e Estaduais.

Em tempos idos geralmente, neste mesmo período existia uma comoção genuinamente aventureira. Seguia-se a tradição dos “velhos”, sempre se levando em consideração a PESSOA. Assim, vinham as “vigílias” a multidão vagando pelas ruas, ao som de musicas, capazes de enfeitiçarem, levar ao torpor, ao delírio, como um ópio. Ramos, pinturas, bandeiras mais parecendo um cortejo, uma manada de animais – dopados pelo fanatismo incorrigível, dispostos até o próprio e costumeiro sacrifício.

No tempo atual, considerado o século da comunicação, surge um ingrediente há muito desprezado, qual seja a EMANCIPAÇAO. Pois bem. Antes existia uma indução proposital, um comodismo pernicioso, que era estabelecido, por um processo de puro oportunismo, de levar vantagem, mesmo se colocando na posição de subserviência, de pelego subalterno. A autoestima e autossuficiência era uma condição inadmissível, inalcançável. A dependência crônica reinava majestosa, em todos os cantos e recantos do país.

No mais, acalentava-se e era repetidamente um fato corriqueiro, a explosão de uma utopia, que alardeava de que, o poder emana do povo. Como admitir tal poder se o povo se postava confortavelmente e miseravelmente, como instrumento de uma politicagem sórdida, de manobras e tenebrosas transações lesionaria aos interesses da pátria?  A consciência da cidadania era apenas uma cortina, na vida nacional. Além disto, como usufruir de um poder, se este mesmo povo, essa mesma gente, não tinha liberdade plena e responsabilidade própria?

O quadro nos é visto, neste exato momento, não mais como uma fotografia em preto e branco. Não! O que sentimos e podemos vislumbrar, deste feita é uma bela aquarela, pintada com as nossas verdadeiras e autênticas cores: Verde, Amarelo, Azul e Branco. Sem dúvidas, eis o nosso pavilhão, uma bandeira que tremula acalentada, ao sabor do vento, com a energia do sol e, a noite alumiada pelo Cruzeiro do Sul.

A comunicação de massa se reverteu. Ao invés de ser comandada pelos grandes aglomerados da comunicação, criou alma nova. Desta feita, as notícias, os fatos, as informações são checadas, analisadas e assim aceitas ou refutadas, por uma população, que domina e se faz presente nas chamadas Redes Sociais. Cada um assume a posição de jornalista, de forma direta, de forma consciente e libertária. O fato não tem mais “versões”, porque tudo acontece em tempo real e com uma velocidade nunca imaginada, vista e ou comprovada.

O salvo conduto toma forma. O salvo conduto vai se transformando, graças a essa capacidade sentida, sem interferência ou indução, com vontade própria, sem omissão, sem subterfúgios, vai se transformando no grande e promissor paradigma real, plausível e realizável, de que, finalmente estamos iniciando a grande jornada, desta feita com Liberdade, Autonomia e Responsabilidade.

Portanto, o Brasil será melhor, porque nos mudamos. Tornamo-nos responsáveis para com os nossos valores intrínsecos, natos, tangíveis, intangíveis, intransferíveis e inegociáveis, únicos e soberanos; apegamo-nos ao princípio crístico; e, voltamos a nos interagir com os nossos familiares, desta feita, pautados na liberdade e na atitude, como seres, cidadãos e cidadãs emancipados!

(*) Luiz Soares é engenheiro

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AUTOR

César Santos é jornalista desde 1982. Nasceu em Janduís (RN), em 1964. Trabalhou nas rádios AM Difusora e Libertadora (repórter esportivo e de economia), jornais O Mossoroense (editor de política no final dos anos 1980) e Gazeta do Oeste (editor-chefe e diretor de redação entre os anos 1991 e 2000) e Jornal de Fato (apartir dos anos 2000), além de comentarista da Rádio FM Santa Clara - 105,1 (de 2003 a 2011). É fundador e diretor presidente da Santos Editora de Jornais Ltda., do Jornal de Fato, Revista Contexto e do portal www.defato.com.

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