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Postado às 18h15 | 01 Jan 2019 | Presidente Jair Bolsonaro promete restabelecer a ordem no país

Crédito da foto: G1 - DF Presidente Jair Bolsonaro desfilou em carro aberto

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) fez um discurso forte na cerimônia de posse na tarde desta terça-feira, 1º de janeiro de 2019. Com quatro eixos definidos: combate à corrupção, combate à criminalidade, economia forte e “libertar” o país do socialismo.

Bolsonaro disse que o governo implementará as reformas necessárias para o Brasil avançar, entre as quais, segundo ele, "tirar o peso do governo sobre quem trabalha e produz" e "restabelecer a ordem" no país. Afirmou ainda que o governo dele tem os desafios de "enfrentar os efeitos da crise econômica", o "desemprego recorde", a "ideologização" das crianças, o "desvirtuamento dos direitos humanos" e a "desconstrução da família".

"Vamos propor e implementar as reformas necessárias. Vamos ampliar infraestrutura, desburocratizar, simplificar, tirar a desconfiança e o peso do governo sobre quem trabalha e quem produz", discursou o novo presidente aos apoiadores que lotavam a Praça dos Três Poderes para acompanhar o pronunciamento. Cerca de 150 mil pessoas.

O novo presidente do Brasil afirmou que, com a posse dele, o País "começou a se livrar do socialismo" e disse que é "urgente acabar com a ideologia que defende bandidos e criminaliza policiais".

Ao final do discurso, Bolsonaro abriu, junto com o vice Mourão, uma bandeira do Brasil e citou um dos cânticos que marcaram protestos contra o governo Dilma Rousseff.

"Essa é a nossa bandeira [a do Brasil, verde e amarela], que jamais será vermelha", enfatizou, sob aplausos de apoiadores que estavam na Praça dos Três Poderes.

Em um dos trechos do discurso, Bolsonaro voltou a agradecer a Deus por ter sobrevivido ao atentado à faca durante a campanha eleitoral e aos eleitores que o escolheram presidente da República.

Ele ressaltou, mais uma vez, que a eleição presidencial deu "voz" a quem não era ouvido e que o desejo expresso nas ruas e nas urnas foi de "mudança".

O novo chefe do Executivo destacou no pronunciamento que foi eleito "com a campanha mais barata da história" e disse que vai combater o que classificou de "ideologias nefastas" que tentam "dividir os brasileiros".

PRIMEIRA-DAMA

 Michelle Bolsonaro fez discurso em Libras (Língua Brasileira de Sinais), no parlatório do Palácio do Planalto durante solenidade de posse do marido, Jair Bolsonaro, na Presidência da República.

Michelle é engajada em causas de pessoas com deficiência. Ela faz parte do Ministério de Surdos e Mudos da Igreja Batista Atitude, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, onde atua como intérprete de Libras nos cultos que acontecem aos domingos.

Enquanto Michele discursou em Libras, uma intérprete leu o texto do pronunciamento. As duas se emocionaram e choraram durante a cerimônia.

Michelle agradeceu a “solidariedade” e as “orações” dos brasileiros mencionando os 23 dias de internação hospitalar do marido, que sofreu ataque a faca durante ato de campanha em Juiz de Fora (MG).

“Agradeço muito também a todos aqueles que demonstraram a sua solidariedade durante os momentos difíceis que meu esposo passou recentemente”, disse.

A primeira-dama fez um agradecimento especial a Carlos Bolsonaro, um dos três filhos do primeiro casamento do presidente, que acompanhou o pai no hospital em São Paulo.

“Em especial quero agradecer ao meu enteado Carlos por toda ajuda e parceria durante 23 dias em que passamos no hospital em São Paulo. Agradeço ainda a população brasileira pelas orações que nos deram tanta coragem para seguir adiante”, afirmou Michelle.

Michelle Bolsonaro disse, ainda, que é uma grande "satisfação" e um "privilégio" poder trabalhar para toda a sociedade. A primeira-dama afirmou que o brasileiro quer "segurança, paz e prosperidade" e que vai trabalhar para ajudar os deficientes.

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AUTOR

César Santos é jornalista desde 1982. Nasceu em Janduís (RN), em 1964. Trabalhou nas rádios AM Difusora e Libertadora (repórter esportivo e de economia), jornais O Mossoroense (editor de política no final dos anos 1980) e Gazeta do Oeste (editor-chefe e diretor de redação entre os anos 1991 e 2000) e Jornal de Fato (apartir dos anos 2000), além de comentarista da Rádio FM Santa Clara - 105,1 (de 2003 a 2011). É fundador e diretor presidente da Santos Editora de Jornais Ltda., do Jornal de Fato, Revista Contexto e do portal www.defato.com.

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