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Postado às 11h45 | 15 Jan 2019 | Morre o ex-jogador Maranhão, ídolo da torcida do Potiguar

Crédito da foto: Reprodução Everaldo Silva Gomes, o Maranhão, tinha 72 anos

O futebol de Mossoró e do Rio Grande do Norte está de luto. Faleceu na tarde desta terça-feira (15), no Hospital Regional Tarcísio Maia, o ex-jogador Maranhão, ídolo da torcida do Potiguar e de outros clubes no década de 70.

Everaldo Silva Gomes tinha 72 anos. Ele não resistiu ao longo tratamento de saúde devido a diabetes. Viveu nos últimos tempos muito mais em leito de hospital do que no conforto do seu lar.

Em dezembro de 2017, ele se submeteu a uma delicada cirurgia para amputação de parte da perna esquerda, no Hospital Regional Tarcísio Maia. Em seguida, se internou no Hospital Wilson Rosado para passar por mais uma cirurgia para reparo de fatura no fêmur.

Retorno para casa no dia 12 de dezembro de 2017. As complicações não cessaram e nos últimos meses a situação ficou ainda mais delicada. Na tarde de hoje, um dos filhos, o Márcio, usou as redes sociais para informar sobre o falecimento do pai.

“Gente, a informação que ou como filho vou dar agora é bastante ruim para todos. Infelizmente meu pai Maranhão não resistiu”, escreveu.

Maranhão surgiu no cenário do futebol mossoroense e norte-riograndense na segunda metade da década de 70. Foi contratado pelo Potiguar para fazer parte do elenco que disputou o Campeonato Estadual de 1975. Era a segunda vez que o alvirrubro disputava a competição estadual.

O time daquele ano, formado pelo presidente Manoel Barreto (falecido), talvez tenha sido o melhor de toda a história do Potiguar. Era formado por Batista; Berico, Jotabê, Nivaldo e Vildomar; Afonsinho, Ananias e Maranhão; Chico Alves, Odilon e Vadinho.

Depois do sucesso com a camisa alvirrubra mossoroense, Maranhão defendeu o ABC de Natal e o Sport de Recife (PE). Teve passagem por outros clubes do Norte e Nordeste.

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AUTOR

César Santos é jornalista desde 1982. Nasceu em Janduís (RN), em 1964. Trabalhou nas rádios AM Difusora e Libertadora (repórter esportivo e de economia), jornais O Mossoroense (editor de política no final dos anos 1980) e Gazeta do Oeste (editor-chefe e diretor de redação entre os anos 1991 e 2000) e Jornal de Fato (apartir dos anos 2000), além de comentarista da Rádio FM Santa Clara - 105,1 (de 2003 a 2011). É fundador e diretor presidente da Santos Editora de Jornais Ltda., do Jornal de Fato, Revista Contexto e do portal www.defato.com.

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