Quinta-Feira, 28 de março de 2024

Postado às 11h15 | 15 Mai 2019 | Manifestação contra corte nas universidades tem cobrança de salários

Crédito da foto: Marcos Garcia/JORNAL DE FATO Faixa da Aduern reclama salários atrasados

Um ato público contra o corte de 30% no orçamento das nas instituições federais de ensino mobilizou estudantes e professores em Mossoró na manhã desta quarta-feira (15). Os atos de protesto acontecem em pelo menos 24 estados e no Distrito Federal.

Em Mossoró manifestações foram iniciadas na entrada da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) e nos campus da Universidade do Estado (UERN) e do Instituto Técnico Federal (IFRN).

Após a concentração, os manifestantes desceram a Avenida Presidente Dutra com destino ao centro da cidade.

A manifestação é promovida pelo Sindicato Estadual dos Trabalhadores em Educação Superior do Rio Grande do Norte (Sintest/RN) em parceria com o Fórum dos Servidores do Estado.

A Associação dos Docentes da Uern (ADUERN) aproveitou a mobilização para denunciar os salários atrasados na Universidade do Estado. Os professores ainda não receberam os salários de novembro, dezembro e o 13º de 2018.

Uma faixa da Aduern reclamou: “Nesta Universidade, trabalhamos e não recebemos salários em dia”.

Em abril, o Ministério da Educação divulgou que todas as universidades e institutos federais teriam bloqueio de recursos. Em maio, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) informou sobre a suspensão da concessão de bolsas de mestrado e doutorado.

De acordo com o Ministério da Educação, o bloqueio é de 24,84% das chamadas despesas discricionárias — aquelas consideradas não obrigatórias, que incluem gastos como contas de água, luz, compra de material básico, contratação de terceirizados e realização de pesquisas.

O valor total contingenciado, considerando todas as universidades, é de R$ 1,7 bilhão, ou 3,43% do orçamento completo — incluindo despesas obrigatórias.

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AUTOR

César Santos é jornalista desde 1982. Nasceu em Janduís (RN), em 1964. Trabalhou nas rádios AM Difusora e Libertadora (repórter esportivo e de economia), jornais O Mossoroense (editor de política no final dos anos 1980) e Gazeta do Oeste (editor-chefe e diretor de redação entre os anos 1991 e 2000) e Jornal de Fato (apartir dos anos 2000), além de comentarista da Rádio FM Santa Clara - 105,1 (de 2003 a 2011). É fundador e diretor presidente da Santos Editora de Jornais Ltda., do Jornal de Fato, Revista Contexto e do portal www.defato.com.

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