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Postado às 09h30 | 28 Jul 2017 | Redação Mossoroense João Almino toma posse hoje na Academia Brasileira de Letras

Crédito da foto: Folha de S. Paulo Escritor mossoroense João Almino toma posse hoje na cadeira 22 da Academia Brasileira de Letras

Em março deste ano, a Academia Brasileira de Letras (ABL) escolheu o mossoroense João Almino para substituir a vaga deixada por Ivo Pitanguy, morto em agosto do ano passado. Nascido em Mossoró no ano de 1950, João Almino é formado em Sociologia pela Universidade de Brasília (UnB) e, atualmente, dirige a Agência Brasileira de Coperação (ABC).

A posse de João Almino, que ocupará a cadeira 22 da ABL, acontece nesta sexta-feira, 28, às 21h. Será recebido pela acadêmica Ana Maria Machado. O acadêmico Alberto da Costa e Silva fará a aposição do colar. A Academia Norte Rio-Grandense de Letras e a Academia Feminina de Letras e Artes de Mossoró enviaram seus presidentes para acompanhar a solenidade de posse.

A eleição do novo imortal da Academia se deu por unanimidade, com 30 dos 33 votos dos membros da academia, e ocorreu alguns meses depois de o poeta Antônio Cícero não ter obtido votos suficientes para integrar a casa. O mossoroense viveu na cidade por 12 anos, e após esse período, seus pais se mudaram para Fortaleza (CE).

Aos 20 anos, mudou-se para Brasília, onde começou a percorrer os caminhos da literatura. A capital do país, por sinal, é o cenário de quase todos os seus livros, alguns deles finalistas nos principais prêmios literários do país.

O quinto ocupante da cadeira 22, João Almino é conhecido, sobretudo, por seis romances, aclamados pela crítica e cujas histórias se passam em Brasília. São eles: “Ideias para onde passar o fim do mundo” (Brasiliense, 1987; editora Record, 2003); Samba-“Enredo” (Marco Zero, 1994; editora Record, 2012); “As cinco estações do amor” (editora Record, 2001); “O livro das emoções” (editora Record, 2008); “Cidade Livre” (editora Record, 2010) e “Enigmas da Primavera” (editora Record, 2015).

João Almino também é autor de livros de filosofia, política e sociologia – escreveu, a pedido do editor Caio Graco Prado, o livro “Era uma vez uma constituinte”, publicado em 1985 – e deu aulas de literatura brasileira e latino-americana nas universidades de Stanford e Berkeley, nos Estados Unidos.

No ano de 2015, João Almino foi homenageado na edição da Feira do Livro, na qual lançou sua obra “Enigmas de Primavera”. Na ocasião, o escritor também conversou com escritores e professores mossoroenses.

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