O conjunto de produtos que formam o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,41% na cidade do Natal no mês de janeiro, segundo dados coletados pela Coordenadoria de Estudos Socioeconômicos do Idema/RN - Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte.
O índice, que está na faixa média dos meses de janeiro, foi puxado pelo grupo Alimentação e Bebidas, o de maior peso no orçamento doméstico. Neste item, os preços tiveram alta de 0,91%, puxados pelos cereais, leguminosas e oleaginosas, que subiram, em média, 10,46% no mês; pelos legumes, raízes e tubérculos (3,40%); açúcar (1,68%); frutas (1,37%) e carnes (0,82%).
O grupo Educação apresentou variação positiva de 3,29%, em função, principalmente, da elevação de preços de cursos (4,52%) e papelaria (3,24%).
No dos transportes, que tem o segundo maior peso na formação do índice (12,75%), houve deflação no período. Os preços caíram (-1,04%), acompanhando a cotação do petróleo e a redução de preços da gasolina nos postos de combustíveis.
De acordo com pesquisa da ANP, o preço médio da gasolina vendida ao consumidor no final de janeiro, em Natal, era de R$ 4,08, com viés de baixa.
"O grupo Alimentação teve variação expressiva no item Cereais, Leguminosas e Oleaginosas em razão do período de escassez de chuvas em nosso estado. Já os itens do grupo Educação, que mantêm certa estabilidade durante o ano, sofreram significativo aumento, em virtude da volta às aulas", disse o subcoordenador de Estudos Socioeconômicos do Idema, Azaías Bezerra.
CESTA BÁSICA
O Idema registrou variação positiva de 1,9% nos preços dos alimentos que compõem a cesta básica. Dos treze produtos pesquisados, oito tiveram aumento. Destaque para o feijão, que subiu 12,7%. Com isso, o custo da cesta para alimentação de um adulto foi de R$ 337,95.
Para uma família de quatro pessoas, esse valor alcançou R$ 1.351,80. Se fossem adicionados os gastos com vestuário, despesas pessoais, transportes etc., o dispêndio total seria de R$ 4.168,44.
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