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Postado às 10h00 | 21 Mar 2019 | Redação Saldo da balança comercial potiguar registra alta de 71,5% no bimestre

Crédito da foto: Reprodução Melão mantém a liderança de exportações do Rio Grande do Norte

A balança comercial do Rio Grande do Norte não tem o que reclamar do primeiro bimestre de 2019. Os números são positivos, embora não escale que a economia potiguar necessita. Porém, é possível comemorar neste início de ano.

Entre janeiro e fevereiro, o Rio Grande do Norte exportou para o mercado internacional mais de 667 toneladas de produtos, numa movimentação de 92,4 milhões de dólares negociados. Foi a maior alta nas exportações dos últimos cinco anos no período. O crescimento foi de 44,3% em comparação com o que foi mandado para o mercado internacional no primeiro bimestre de 2018.

Houve uma retração nas importações, com decréscimo de 2,1% em relação ao mesmo período do ano passado. De janeiro a fevereiro, o Estado recebeu 49,5 toneladas de produtos, representando um volume de 23,1 milhões de dólares. Em 2018, neste mesmo período, as importações tinham alcançado 23,6 milhões de dólares.

Confrontando os números das exportações e importações, a balança comercial do Rio Grande do Norte fechou o primeiro bimestre com um superávit de 69,2 milhões de dólares; isso representa um crescimento de 71,5% em relação ao resultado da balança nos dois primeiros meses de 2018, quando o saldo foi de 40,3 milhões de dólares.

O melão se mantém em posição de destaque. Foram 64,6 toneladas da fruta exportadas para o exterior, produzindo um volume de negócios em torno de 41,5 milhões de dólares. Na sequência, aparece a melancia, com 26,1 mil toneladas exportadas para o exterior, num total comercializado de US$ 12,4 milhões.

O sal marinho, tão castigado e pouco preservado pelas instituições e autoridades, se mantém entre os três primeiros colocados em exportação. O volume de negócios chegou a 12 milhões de dólares.

Na sequência aparecem castanha de caju (US$ 3,4 milhões) e querosene de aviação (US$ 2,8 milhões). Os principais destinos da pauta de exportação potiguar foram a Holanda, Reino Unido e Estados Unidos.

Em relação às importações, o Estado recebeu 44,7 mil toneladas de trigo e misturas com centeio, o equivalente a 9,7 milhões de dólares negociados. Esse foi o item mais demandado pelo Rio Grande do Norte no mercado internacional.

Na segunda posição aparece o cloreto com um volume de 1,1 milhão de dólares, seguido do polietileno (1,1 milhão de dólares). Ainda foram importados 668 mil dólares em copolímeros de etileno e ácido acrílico e outros 638 mil dólares com a aquisição de bombas centrífugas. Esses produtos vieram principalmente de países, como Argentina, Estados Unidos e China.

As informações estão no Boletim dos Pequenos Negócios, divulgado nesta quarta-feira, 20, pelo Sebrae do Rio Grande do Norte.

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