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Postado às 17h30 | 11 Out 2017 | Redação Preso, Nuzman renuncia à presidência do COB para se dedidcar à defesa

Crédito da foto: Noticias/Minuto Carlos Arthur Nuzman foi preso pela Polícia Federal no dia 5 de outubro

Após 22 anos na presidência do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Carlos Arthur Nuzman renunciou ao cargo nesta quarta-feira. Preso em Benfica, na Zona Norte do Rio de Janeiro, o dirigente havia pedido afastamento no último fim de semana e agora encerra oficialmente seu vínculo com a entidade.

A renúncia foi comunicada aos presidentes das confederações olímpicas brasileiras durante Assembleia Extraordinária na sede do COB, na Barra da Tijuca, através da leitura de uma carta assinada por Nuzman e entregue por um dos advogados dele, Sergio Mazzillio.

No texto, Nuzman alega inocência e afirma que se dedicará inteiramente à própria defesa.

- Venho, pela presente, reiterar os termos de minha correspondência, datada de 6 de outubro de 2017, em especial a minha completa exoneração de qualquer responsabilidade pelos atos a mim injustamente imputados, os quais serão devidamente combatidos pelos meios legais adequados. Considerando-se, todavia, a necessidade de dedicar-me, integralmente, ao pleno exercício do meu direito de defesa, renuncio de modo irrefutável e irretratável ao cargo de Presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, bem como ao de membro honorário de sua Assembleia Geral - diz o documento.

Na mesa da Assembleia Extraordinária Geral do COB estavam os presidentes Ronaldo Bittencourt (hipismo), Marco La Porta (triatlo), Alberto Maciel (taekwondo), Ricardo Machado (esgrima), Matheus Figueiredo (desportos no gelo) e Silvio Acácio Borges (judô), além do ex-vice/interino Paulo Wanderley, que agora assume definitivamente a presidência da entidade. Não haverá nova eleição, e Wanderley segue no comando até o fim do mandato, em 2020.

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