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Postado às 10h30 | 09 Nov 2017 | Redação Rubens Lemos Filho lança hoje em Natal 'Memórias Póstumas do Estádio Assassinado'

Crédito da foto: Tribuna do Norte Jornalista Rubens Lemos Filho disseca o futebol natalense a partir do velho Estádio Machadão, hoje A

Memórias Póstumas do Estádio Assassinado, craques, jogos e saudades do Machadão é o quarto livro do jornalista Rubens Lemos Filho que será lançado hoje, às 18 horas, em Natal, na sede da AABB, na Avenida Hermes da Fonseca, 1017.

É um relato sobre os anos dourados do estádio derrubado para que fosse construída a Arena das Dunas na Copa do Mundo de 2014. O trabalho leva o selo da 8 Editora e a responsabilidade editorial "primorosa" do jornalista Adriano de Sousa e de Flávia Assaf.

Inaugurado a 4 de junho de 1972, o Machadão, inicialmente batizado de Presidente Castelo Branco no auge da Ditadura, terminou por prestar justa homenagem ao jornalista João Machado, presidente da Federação de Futebol por 20 anos. Foram 39 anos como principal palco do esporte potiguar, onde pisaram os principais nomes do futebol brasileiro de Pelé a Zico, passando por Rivelino, Ademir da Guia, Tostão, Romário, Reinaldo, Júnior, Adílio, Dirceu Lopes, Samarone, Assis, Washington, Geovani, Bebeto, Sócrates e outros monstros sagrados. Além de ídolos locais como Alberi, Danilo Menezes, Hélcio Jacaré, Souza, Garcia, Hélio Show, Marinho Apolônio,Odilon, Sérgio Alves e Dedé de Dora.

A intenção, segundo o autor, que sempre foi contrário à demolição, é reviver a época áurea do futebol potiguar, quando os clássicos entre ABC e América nos anos 1970 levavam até 50 mil pessoas ao estádio, conhecido como "Poema de Concreto" pela sua arquitetura ondulada.

"O Machadão foi assassinado covardemente e a Copa do Mundo não rendeu qualquer benefício ao nosso Estado. Ao contrário. O patrimônio público foi comprometido e a empresa donatária da arena - onde nunca pisei graças a Deus -, leva R$ 11 milhões todo mês por 20 anos, num Estado falido na segurança, saúde e com servidor recebendo arrasado".

Mas, engana-se quem pensa que o livro tratará só de futebol. "É um reencontro com a Natal ainda aldeota, nos anos 1970 e 80, até 90, que é relembrada em suas histórias, seus crimes, famosos, seus personagens, seus pontos pitorescos, seus cinemas, o Ducal Hotel, primeiro arranha-céu e também na política, com abordagem sobre todas as eleições do período em que o Machadão esteve de pé", afirma Rubens Lemos.

 

SERVIÇO

Livro : Memórias Póstumas do Estádio Assassinado

Páginas: 472

Data: 09/11/2017 - 18 horas

Local: AABB Natal, Avenida Hermes da Fonseca, 1017, Tirol.

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