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Postado às 11h45 | 26 Dez 2018 | Redação Goleiros do Potiguar encaram matatona de treinos duros nas mãos de Marcão

Crédito da foto: Cedida Theo, Marcão, Peruano e Anderson em intervalo de treinos

Por Marcos Santos/JORNAL DE FATO

Assim como o atleta de linha, o goleiro também sofre nesta pré-temporada de treinamentos. São exercícios físicos e trabalhos técnicos realizados à exaustão. No Potiguar, os arqueiros têm feito cara feia, mas sabem que essa fase é fundamental, pois é nela que a base para o desempenho técnico é construída.

“A gente cai e levanta incontáveis vezes por dia. Mesmo com tempo dedicado ao repouso e ao sono, a sensação é de cansaço sempre. Mas é importante para nós atletas chegarmos bem no campeonato”, comentou Théo, 30 anos, natural do Ceará. “Nessa fase, é quando o filho chora e a mãe não vê.”

O outro goleiro, Anderson, vê os treinos bem puxados, mas importantes para o atleta “readquirir o condicionamento físico e o ritmo de jogo”.

Além dos trabalhos intensos, esse período também serve para os atletas se conhecer, construír amizade e o respeito profissional. “Por mais que estejamos disputando posição, o clima é de união, respeito um com o outro, como se fôssemos irmãos”, revelou Anderson, 23 anos, natural de Campina Grande (PB).

João Paulo, “Peruano”, é goleiro inçado da base. Com 17 anos, ele sabe que está compondo o elenco, observando futuras competições. Por isso, ele busca assimilar o máximo possível das orientações passadas pelo preparador de goleiros Marcão.

“Sou novo, tenho muito o que aprender, por isso estou buscando o aprendizado com as dicas do Marcão e o apoio dos meus companheiros. Vejo essa uma ótima chance para adquirir experiência e conhecimento”, disse, humilde, Peruano, que é natural de São Rafael, região do Vale do Açu.

 

MARCÃO

Uma pré-temporada bem feita traz benefícios. Além de minimizar o risco de lesão, permite confiança, o que é essencial para o goleiro, pois o aspecto emocional é tão importante quanto a parte física e técnica. Sabedor disso, o técnico de goleiros Marcão tem caprichado nos treinamentos.

“Nessa primeira fase, o treinamento é mais intenso, com volume bem maior. Quando iniciar o campeonato, diminui a carga, e o trabalho passa ser de manutenção”, explicou.

Natural de Limoeiro/CE, Marcão, 48 anos, já é conhecido dentro do Potiguar, tendo prestado serviço ao clube em outras temporadas. O profissional aproveitou para destacar os motivos que o fazem seguir nessa carreira.

“Duas situações me fazem seguir nessa minha profissão: a primeira, é que gosto do que eu faço; a segunda, todos os goleiros com os quais eu trabalhei conseguiram apresentar bons resultados, tiveram sucesso, o que prova que a metodologia aplicada por mim vem surtindo efeito”, disse.

“E aqui no Potiguar, o pensamento é esse de deixar os goleiros bem preparados para superar os desafios, que serão proporcionados pelo campeonato”, completou.

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