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Postado às 08h30 | 08 Nov 2017 | Redação Economia potiguar deve receber R$ 2,26 bilhões com pagamento do 13º salário

Crédito da foto: EBC O contingente no estado que receberá o décimo terceiro foi estimado em 1,18 milhões

Estimativas do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apontam que a economia do Rio Grande do Norte deverá receber, até o final do ano, cerca de R$ 2,26 bilhões com o pagamento do 13º salário.

De acordo com o órgão, o valor é aproximadamente 1,1% do total do Brasil e 7,1% da região Nordeste. Esse, montante representa em torno de 3,8% do PIB estadual.

O contingente de pessoas no estado que receberá o décimo terceiro foi estimado em 1,18 milhões, o correspondente a 1,4% do total que terá acesso ao benefício no Brasil. Em relação à região Nordeste, equivale a 6,6%.

No estado, os empregados do mercado formal, celetistas ou estatutários, representam 51,5%, enquanto pensionistas e aposentados do INSS equivalem a 48,5%. O emprego doméstico com carteira assinada participa com 1,8%.

Em relação aos valores que cada segmento receberá, nota-se a seguinte distribuição: os empregados formalizados ficam com 61,8% (R$ 1.415,9 milhões) e os beneficiários do INSS, com 27,8% (R$ 626,4 milhões), enquanto aos aposentados e pensionistas do Regime Próprio do estado caberão 9,5% (R$ 209,3 milhões) e aos do Regime Próprio dos municípios, 0,2% (4,5 milhões).

Até dezembro de 2017 estima-se que deverão ser injetados na economia brasileira mais de R$ 200 bilhões, com o pagamento do 13º salário. Este montante representa aproximadamente 3,2% do Produto Interno Bruto (PIB) do país e será pago aos trabalhadores do mercado formal, inclusive os empregados domésticos; aos beneficiários da Previdência Social e aposentados e beneficiários de pensão da União e dos estados e municípios. Cerca de 83,3 milhões de brasileiros serão beneficiados com um rendimento adicional, em média, de R$ 2.251.

Segundo o Dieese, o cálculo leva em conta dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), ambos do Ministério do Trabalho. Também foram consideradas informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da Previdência Social e da Secretaria Nacional do Tesouro (STN).

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