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Postado às 11h15 | 27 Mar 2018 | Redação Moradores cobram construção de adutora para normalizar abastecimento

Crédito da foto: Cedida Atual local onde está sendo realizada a captação de água. Registro feito em janeiro

A Associação dos Cidadãos Rafaelenses procurou a redação do DE FATO.COM informar a situação caótica que atravessa a população de São Rafael no abastecimento da cidade. Segundo o órgão, os moradores já chegaram a ficar quase três meses sem água e atualmente o fornecimento não está regular.

De acordo com a associação, “a água fornecida pela CAERN apresenta não estar sendo tratada adequadamente, pois tem cheiro, tem gosto e tem cor. Assim viola os critérios estabelecidos que se considera água potável. A população compra água mineral para consumo”.

A principal luta do movimento é a construção da adutora de prainha. Segundo a associação, um pleito antigo e que não foi atendido pela Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (CAERN) e Governo do Estado e que adutora traria tranquilidade no abastecimento de água para a população. A construção da obra melhoraria a captação e a qualidade de água, aponta a entidade. A população compra água mineral para consumo.

Ainda de acordo com ACR, no último dia 30 de janeiro a comissão recebeu a visita do secretário do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, Ivan Júnior, para tratar acerca da construção da tão desejada adutora da prainha. Na oportunidade, houve o compromisso da obra ser iniciada em um prazo de até 45 dias.

“Hoje é dia 26 de março e a tão esperada obra não foi iniciada. A última informação que tivemos dia 20 de março através do secretário foi que tinha sido apresentada ao setor jurídico da CAERN a proposta para iniciar a obra em caráter emergencial. Após isso não obtivemos mais retorno nem por parte da SEMARH, nem por parte da CAERN. A população cobra um posicionamento dos setores e autoridades responsáveis. Salientando que a tubulação necessária para construção da adutora já encontra-se em São Rafael, porém quanto a data para o início da obra ainda não foi esclarecido”.

À reportagem, a assessoria de comunicação da Caern em Mossoró informou que entrou em contato com a regional de Assu e disse que é necessário esperar pelos trâmites burocráticos e que não há uma previsão para o término deste processo e o consequente início da construção da obra.

A assessoria lembra ainda que a Caern já tem o material. A extensão da adutora é de 5,5 quilômetros e sairá do volume morto da Armando Ribeiro Gonçalves.

Um dos moradores fez um vídeo no último dia 4 de março mostrando como o líquido sai das torneiras no município. Acompanhe vídeo abaixo:

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