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Postado às 13h30 | 17 Mai 2018 | Redação Quase 40% da mão de obra no Rio Grande do Norte está subutilizada, diz IBGE

Crédito da foto: EBC 36% da mão de obra potiguar está subutilizada, diz IBGE

A força do trabalho subutilizada no Rio Grande do Norte cresceu em relação ao último trimestre. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o percentual chegou a 36,1% neste primeiro trimestre de 2018 no último levantamento divulgado nesta quinta-feira, 17.

Esse número abrange os desempregados, aqueles que trabalham menos de 40 horas semanais e gostariam de trabalhar mais e os que fazem parte da força de trabalho potencial (não estão procurando emprego por motivos diversos).

No trimestre encerrado em dezembro do ano passado, a taxa era de 35,1%. Já em relação ao 1º trimestre de 2017, houve também aumento (34,6%).

Segundo o IBGE, o número de pessoas desocupadas no estado caiu para 227 mil pessoas. No último levantamento, o número era de 250 mil.

A subutilização da força de trabalho no país atingiu 27,7 milhões de pessoas no 1º trimestre de 2018. A informação foi divulgada nesta quinta-feira, 17, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Esta é a taxa mais alta da série iniciada em 2012. O percentual chega a 24,7%. Os dados da Pnad Contínua Trimestral mostram ainda que o desalento também atingiu os maiores níveis da série, com um contingente de 4,6 milhões de pessoas e uma taxa de 4,1%.

Entre os estados, a Bahia apresentou a maior taxa de subutilização (40,5%) e Santa Catarina, a menor (10,8%), no primeiro trimestre. Alagoas registrou a maior taxa de desalento (17,0%), e Santa Catarina e Rio de Janeiro, as menores (0,8% ambos). Cimar destacou, ainda, que a população subutilizada chegou a crescer, em um ano, 21% em Rondônia, 14% no Distrito Federal e 10% em Pernambuco. “No Distrito Federal, o desalento cresceu 123%”, ressaltou.

Segundo o IBGE, a taxa composta de subutilização da força de trabalho agrega os desempregados, os subocupados por insuficiência de horas e a força de trabalho potencial. Já o desalento, que faz parte da força de trabalho potencial, engloba as pessoas que estavam fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguiam trabalho, ou não tinham experiência, ou eram muito jovens ou idosas, ou não encontraram trabalho na localidade – e que, se tivessem conseguido trabalho, estariam disponíveis para assumir a vaga.

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