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Postado às 11h15 | 18 Jan 2019 | Redação Rio Grande do Norte supera os 94% de imunização do rebanho contra aftosa

Crédito da foto: Reprodução RN tem um rebanho bovino de 891.848 animais

Fabiano Souza/JORNAL DE FATO

A segunda etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa no Rio Grande do Norte em 2018 terminou com mais um saldo positivo. A cobertura do rebanho foi de 94,52% e se manteve entre uma das maiores coberturas do Brasil, segundo o balanço final da campanha divulgado pelo Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do RN (IDIARN).

Os resultados foram bastante positivos para a pecuária do estado, indicando que a adesão dos produtores continua efetiva mesmo na segunda etapa quando somente os animais de 0 a 24 meses precisam ser vacinados.

A febre aftosa é uma doença causada por vírus que provoca febre e aftas, principalmente na boca e entre os cascos dos animais, causando enorme perda na produção de leite e carnes.

A primeira etapa da campanha de 2019 contra a aftosa será durante todo o mês de maio em todos os municípios do Rio Grande do Norte e os produtores terão até o dia 15 de junho para enviar a declaração dos rebanhos. O produtor que deixar de declarar seu rebanho, pagará multa e ficará impedido de movimentar seus animais, além de não ter acesso às linhas de créditos rurais e aos benefícios de órgãos estaduais e federais.

O produtor cadastrado junto ao Idiarn deverá adquirir sua vacina em uma das lojas autorizadas a comercialização, e após isso, vacinar seus animais e declarar o rebanho em um dos escritórios do Idiarn, Emater ou Secretarias Municipais de Agricultura.

O RN tem hoje um rebanho bovino de 891.848 animais. Na primeira etapa da ação (maio) o estado vacinou 96,87% desse rebanho, mantendo os bons índices do ano anterior. Esses números permitem que o estado continue com status livre de febre aftosa com vacinação. A febre aftosa é uma doença causada por vírus que provoca febre e aftas, principalmente na boca e entre os cascos dos animais, causando enorme perda na produção de leite e carnes.

O RN teve uma ótima cobertura na campanha da primeira etapa e conseguiu manter os resultados que foram bastante significativos para o estado, mostrando que a adesão dos produtores para a vacinação continua sendo bastante efetiva.

O Rio Grande do Norte foi reconhecido internacionalmente livre de aftosa com vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), em maio de 2014. Desde que conseguiu a classificação, o estado passou a exportar seus animais. O Rio Grande do Norte está em processo de retirada da obrigatoriedade da vacinação contra febre aftosa, sendo essencial a manutenção dos altos índices de cobertura vacinal obtidos nos últimos anos.

 

Retranca

 

RN trabalha no melhoramento genético de seu rebanho bovino

Com dados positivos obtidos nos últimos anos, o Governo do Estado vem dando sequência a uma parceria e adesão ao importante “Projeto Leite e Genética no RN” coordenado pelo Sebrae-RN, que subsidia 70% do valor dos serviços de Biotecnologia de Fertilização in vitro (FIV), a Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN) vem utilizando a aspiração de suas matrizes bovinas elite dos rebanhos gir, guzerá, sindi e pardo-suíço, para consolidar e elevar o valor genético de seus rebanhos.

Os procedimentos são conduzidos no laboratório de transferência de embriões da Emparn, em Rockfeller, por técnicos do Instituto BioSistêmico (IBS), sendo a aspiração realizada por médicos veterinários e a coleta e seleção dos embriões pelo técnicos. Os oócitos são encaminhados para o laboratório do IBS em Natal, onde é feito o acasalamento com os touros escolhidos previamente, utilizando-se sêmen sexado.

O Projeto Leite e Genética coordenado pelo Sebrae-RN busca elevar a produção e a produtividade da pecuária bovina de corte e leiteira do Rio Grande do Norte com ações de inovação e biotecnologias de reprodução. Desenvolvido há mais de seis anos, o projeto visa contribuir para o desenvolvimento do padrão genético da bovinocultura de leite e corte potiguar, além de identificar, organizar, estruturar e melhorar, de maneira estratégica a oferta de leite e carne no estado.

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