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Postado às 08h15 | 18 Ago 2017 | Redação Demissão de 55 terceirizados da JMT ocorreu por redução de contrato

Crédito da foto: Arquivo Após fechamento do Hospital da Mulher, funcionários foram remanejados para o HRTM e Rafael Fernandes

Na semana passada, a empresa JMT Service, que presta serviço de limpeza nos hospitais regionais de Mossoró, demitiu 55 funcionários que atuavam no Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM) e Hospital Rafael Fernandes. Na ocasião, o Sindicato dos Servidores em Saúde do RN (SINDSAÚDE), regional de Mossoró, chegou a criticar a decisão da empresa.

Em nota enviada pela empresa JMT Service, a direção explicou que o corte de pessoal foi feito devido a uma redução do contrato com a Secretaria de Saúde Pública (SESAP). Os funcionários que foram demitidos trabalhavam no Hospital da Mulher, que teve as atividades encerradas no ano passado, e foram remanejados para os demais hospitais estaduais de Mossoró.

“Os 55 funcionários atuavam no Hospital da Mulher, em Mossoró, mas devido à extinção das operacionalidades, os servidores foram remanejados para os hospitais Tarcísio Maia e Rafael Fernandes. Constatando que não havia a necessidade de colaboradores extras nos referidos locais, a Sesap/RN optou por reduzir contratualmente o número de funcionários dos serviços da JMT Service. Portanto, a empresa não poderia manter os empregados sem receber contratualmente por eles”, informou a nota.

Quando ocorreram as demissões, o Sindsaúde Regional de Mossoró chegou a afirmar que os funcionários estavam sendo vítimas de perseguição por parte da empresa JMT Service, já que alguns dos terceirizados que foram demitidos tinham processos contra a empresa. Ainda de acordo com o sindicato, a demissão dos 55 funcionários representa fragilidade das relações entre as terceirizadas e seus colaboradores.

“A patronal aproveita a demissão em massa para ‘castigar’ os servidores que porventura têm ações judiciais contra a empresa, dentre outros critérios arbitrários. O episódio demonstra a fragilidade das relações terceirizadas de trabalho, nas quais a trabalhadora e o trabalhador estão propensos a perder seus empregos repentinamente e por motivos injustos”, destacou o Sindsaúde.

A empresa JMT informou que repudia a atitude do sindicato de afirmar que os funcionários sofrem perseguição por parte da empresa. “A JMT Service repudia veementemente as afirmações do Sindsaúde/Mossoró de que a empresa demitiu os colaboradores como forma de repressão por ameaças em relação ao direito de greve. A organização garante que jamais teve o comportamento de perseguição de empregados, o que deve ser provado por meio de processo judicial que a empresa pode mover contra o Sindsaúde/Mossoró pelas declarações caluniosas”, finaliza.

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