Passava de uma da tarde quando os professores da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) decidiram não entrar em greve e aprovaram o estado de greve até o final do semestre, que será finalizado em novembro.
Edinaldo Moreno/Da redação
Passava de uma da tarde quando os professores da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) decidiram não entrar em greve e aprovaram o estado de greve até o final do semestre, que será finalizado em novembro. A assembleia foi bastante tensa e durou quase quatro horas.
A mesa diretora colocou em votação duas propostas. A primeira era se teria ou não greve. Já a segunda pelo estado de greve. A última proposta foi a mais votada pelos professores que estavam presente ao encontro.
Logo após essa primeira votação houve uma segunda. Esta definiria se o estado de greve seria até o próximo dia 27 ou final do semestre. Por 127 a 111 a segunda proposta saiu vencedora.
Na ultima semana, a Diretoria da Aduern esteve reunida com representantes do Governo, que foram taxativos em afirmar que não há previsão para que os salários comecem a ser pagos em dia e que a reposição salarial de 7,64%, prometida pelo Governador Robinson Faria, ainda em janeiro, não tem respaldo técnico e financeiro.
Clima tenso
Em certo momento da assembleia um pequeno tumulto foi verificado entre os professores. Um docente criticou a postura de membros do curso de Medicina, que segundo ele seria contrário a greve.
Em seguida, um representante do curso pediu questão de ordem e logo no início de sua fala foi interrompido por um grupo de docentes que acharam que ele havia usado um termo ofensivo contra o colega.
Minutos depois a assembleia transcorreu normalmente, com os professores relatando dificuldades financeiras com o atraso salarial, mas ainda com um clima tenso.
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