A publicitária descobriu a doença há algumas semanas
A publicitária potiguar Simone Genuíno está realizando uma campanha com a finalidade de arrecadar R$ 120 mil para o custeio do tratamento que vai conter o avanço da Síndrome de Chiari tipo 1 e da Seringomielia, doenças raras que afetam o sistema nervoso. Simone é ex-estudante da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) e descobriu as doenças há algumas semanas.
As doações para o tratamento da publicitária podem ser feitas através do site de doações on-line “Vakinha” (https://www.vakinha.com.br/vaquinha/cirurgia-de-simone), como também por meio de depósito ou transferência bancária. Ações, como bazares e rifas, também estão sendo realizadas por amigos e familiares da publicitária, para que o valor seja alcançado. As doenças de Simone Genuíno são raras e não têm cura, mas a cirurgia que é realizada em Barcelona, na Espanha, pode interromper a evolução dos sintomas.
“Em decorrência da síndrome, desenvolvi uma lesão na medula óssea, seringomielia, uma doença que evolui e no meu caso já se estende por grande parte da medula. Já perdi boa parte da sensibilidade da minha pele (do lado direito parei de sentir dor e calor e estou perdendo força). Preciso operar logo. Afinal, é uma doença degenerativa que traz riscos, como: perder a capacidade de andar, falar, comer e várias outras, inclusive a morte súbita”, afirma a publicitária.
A potiguar informou, por meio de um relato nas redes sociais, que descobriu a doença após algumas consultas com psiquiatras e de sentir sintomas que, a princípio, não geravam preocupação. Simone Genuíno disse que sentia dores na coluna e na nuca, mas nunca associou a algum problema grave de saúde, mas, depois que os sintomas começaram a se agravar, foi encaminhada para um neurocirurgião, o qual constatou a Síndrome de Chiari 1 e, por decorrência, a seringomielia.
O tratamento na Espanha é o mais indicado para o caso de Simone, porque promete interromper os avanços das doenças e, consequentemente, melhorar a qualidade de vida de quem faz o tratamento. “Decidi correr atrás, lutar pela vida e pela qualidade de vida. Vou me tratar no instituto espanhol. O tratamento de lá promete a interrupção da evolução da doença e é bem caro. O valor estimado fica em torno de R$ 120 mil”, afirmou.
A Síndrome de Chiari faz que as partes inferiores do cérebro sejam empurradas para baixo, em direção à medula espinhal, prejudicando todo o sistema nervoso. Os sintomas comuns da síndrome são dor cervical, dor de cabeça intensa, dormência ou alteração da sensibilidade nos membros e dificuldade de equilíbrio, além de vertigem, distúrbios visuais, zumbidos, dificuldade para engolir, palpitação, apneia do sono, diminuição das habilidades motoras e fadiga crônica.
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