Quinta-Feira, 25 de abril de 2024

Postado às 12h45 | 25 Out 2017 | Redação 'Cinco mil edições é uma marca vitoriosa do JORNAL DE FATO', afirma César Santos

Crédito da foto: Reprodução Capas do JORNAL DE FATO que hoje circula com a edição de número 5.000

Defato.com

O JORNAL DE FATO segue fazendo história no jornalismo de Mossoró e do Rio Grande do Norte. E a data desta quarta-feira (25) é bem especial: o impresso chega ao leitor com a edição de número 5.000. Uma marca para ser comemorada, principalmente em momento delicado que vive as empresas de comunicação do Estado e do País.

A edição de hoje tem a mesma linha editorial da primeira edição, de 28 de agosto de 2000, prezando pelo jornalismo de verdade e priorizando editorias e reportagens em áreas importantes – e de interesse do leitor – como economia, política, saúde, comportamento, esporte e lazer.

O diretor-fundador do JORNAL DE FATO, jornalista César Santos, destaca a fidelidade da linha editorial e o processo de transformação gráfica ao longo de 17 anos. Segundo o jornalista, a tecnologia é importante para o impresso acompanhar a modernização exigida pelo leitor, porém, o que sustenta a longa vida de um jornal é fidelidade de sua linha editorial. “Não abrimos mão do jornalismo de verdade, que é a nossa marca desde a primeira edição. O leitor que nos acompanha tem essa certeza, por isso, se sente parte do projeto que deu certo”, reforça César Santos.

Para a diretora-administrativa Ângela Karina, o zelo com a linha editorial é o patrimônio que o jornal tem para se manter vivo e enfrentar as dificuldades inerentes ao setor. Ângela ressalta que a edição de número 5.000 chega às bancas com a mesma fidelidade proposta na edição de número 1. “Hoje temos uma responsabilidade ainda maior, pois somos o único impresso em circulação diária no interior do Estado e um dos três em circulação no Rio Grande do Norte. Além disso, o JORNAL DE FATO entendeu o novo momento, de convergência das mídias, e trabalha todas as plataformas para alcançar o leitor de forma mais ampla”, ressalta.

O editor-chefe Edilson Damasceno acompanha o raciocínio da diretora-administrativa e, na prática, executa o processo editorial aplicando a convergência do impresso com o eletrônico. “Não há segredo no nosso trabalho. Procuramos cobrir as principais notícias do dia, com a cobertura em tempo real, e a repercussão do material no impresso, sem, claro, abrir mão do que chamamos de furo de reportagem”, comenta.

“O fato é que estamos celebrando um feito histórico. A edição de número 5.000 nos orgulha e fortalece o sentimento que o JORNAL DE FATO cumpre a sua missão de bem informar, mas também escreve capítulos importantes na vida de Mossoró, do Rio Grande do Norte e do País”, celebra César Santos. 

DIA 28 DE AGOSTO DE 2000

O JORNAL DE FATO nasceu do sonho de uma geração de jornalistas da década de 80, todos forma­dos na redação de jornal impresso, sem diploma da academia, mas com o jorna­lismo na veia e no coração. Essa geração, que passou pela redação do centenário O Mossoroense, ganhou ex­periência em outras reda­ções, mas sabia do espaço aberto para o surgimento de um jornal que viesse a esta­belecer nova fase no jorna­lismo de Mossoró e do Rio Grande do Norte.

O início da década de 2000 foi marcante, porque abriu caminho para a reali­zação desse sonho, com a fundação da Santos Editora de Jornais Ltda., que deu vida ao JORNAL DE FATO. Coube aos jornalistas César Santos e Carlos Santos, que juntos iniciaram carreira no jornal O Mossoroense, em 1985, planejar e executar o projeto do novo jornal.

César Santos tinha aca­bado de se despedir da re­dação da Gazeta do Oeste, na qual passou 12 anos de sua vida profissional e res­pondia pela direção de reda­ção. Carlos Santos, que tam­bém foi editor-chefe da Ga­zeta do Oeste, já caminhava em carreira solo, com o seu informativo “Herzog Press”, distribuído para assinantes através de telefax. Daí, jun­tos, entenderam que havia chegado o momento de ofe­recer um novo veículo de comunicação impresso ao leitor.

O 28 de agosto de 2000 foi a data memorável. Era lançada a primeira edição do JORNAL DE FATO, numa solenidade bastante concor­rida no auditório do Sesiclu­be, com a presença de auto­ridades públicas e de leito­res que esperavam pela boa-nova. O evento foi pres­tigiado pelo governador Ga­ribaldi Alves Filho (PMDB), hoje senador da República; prefeita Rosalba Ciarlini; presidente do Fórum Muni­cipal Silveira Martins, hoje desembargador Cornélio Alves; deputados federais Betinho Rosado e Sandra Rosado, além de tantas ou­tras autoridades do mundo político, jurídico, empresa­rial e de vários segmentos da sociedade.

Em suas falas, os jorna­listas-fundadores afirma­ram o compromisso de o DE FATO estabelecer uma nova forma de fazer jornalismo, sem abrir mão de princípios básicos como respeito à no­tícia, ao leitor, anunciantes e, acima de tudo, sem abrir da ética e da boa informa­ção. “Esse é um projeto de uma geração que sonhou o sonho de fazer um jornalis­mo diferente, com linha edi­torial ampla, sem abrir mão dos fatos, mas sempre res­peitando o leitor, com res­ponsabilidade, ética e, aci­ma de tudo, aptidão pelo jornalismo de verdade”, dis­se César Santos, logo após a distribuição dos primeiros exemplares do jornal ao pú­blico presente.

Carlos Santos reafirmou o compromisso, garantindo que o JORNAL DE FATO não abriria mão de suas convic­ções, porque seria conduzi­do por jornalistas de uma geração que sonhou com um projeto diferente dos im­pressos que já existiam. Carlos ressaltou que o DE FATO não estava nascendo para eliminar os matutinos existentes, mas, sim, para somar o jornalismo potiguar com uma proposta inovado­ra.

A convicção dos jornalis­tas-fundadores estava cer­ta. O JORNAL DE FATO tri­lhou o caminho traçado por eles, e hoje chega aos 15 anos praticando o bom jor­nalismo. O jornal cresceu, ganhou novo formato gráfi­co, novas editorias, novos cadernos, ampliou a circu­lação, o número de assinan­tes, mas sem abrir mão do compromisso único de fazer o Jornalismo de Verdade. “Essa proposta é inegociá­vel. O JORNAL DE FATO assim continuará, pratican­do o jornalismo com respon­sabilidade e ética”, garante César Santos, que desde o segundo ano de fundação do jornal passou a conduzir a sua direção, com a saída de Carlos Santos para novos projetos pessoais.

 

PLURIDADE DA NOTÍCIA FIDELIZA O LEITOR

O JORNAL DE FATO teve papel importante no processo de transformação do jornalismo impresso de Mossoró. Com a sua linha editorial, que contempla todas as editorias e formato gráfico, o jornal acabou in­fluenciando os demais im­pressos da cidade.

O ponto de partida, se­gundo o diretor-presidente César Santos, foi eliminar a ideia de que o fato policial deveria ser destacado dia­riamente, evitando a ima­gem policialesca do impres­so. A editoria de Polícia, desde o primeiro número do JORNAL DE FATO, tem es­paço de acordo com a im­portância da notícia, assim como as editorias de Políti­ca, Esporte, Comportamen­to, Cidades, Gerais, e assim sucessivamente.

No lançamento do jor­nal, no dia 28 de agosto de 2000, o jornalista Carlos Santos afirmou que o novo impresso não abriria mão da fidelidade com o leitor, pre­servando a credibilidade da informação. "Vamos fazer jornalismo de verdade", as­segurou.

Jornalismo de Verdade, inclusive, é o slogan do JORNAL DE FATO nesse 17 anos. "Não vamos mudar, porque essa é a nova missão principal", garante César, sobre o papel do jornal.

César Santos afirma que o JORNAL DE FATO, logo no primeiro ano de circulação, decidiu que evitaria man­chetes de capa que não le­variam bom sentimento ao leitor, principalmente de notícias policiais graves, como suicídio, por exemplo. Segundo ele, a manchete policial sensacionalista chama a atenção do leitor flutuante, mas nunca agra­da o leitor diário, o assinan­te. “Quem toma café da manhã olhando um jornal com sangue na capa?”, questiona.

Partindo desse princí­pio, o JORNAL DE FATO valoriza editorias como Comportamento, Saúde, Economia, Variedades. “O leitor está cada vez mais ávido por notícias de econo­mia, porque essa área in­fluencia diretamente na sua vida. As notícias de compor­tamento e saúde são tão interessantes quanto o fato político, por exemplo, já que atrai um segmento que cos­tuma passar os olhos pela página de Política”, diz.

A variedade de notícias do JORNAL DE FATO pode ser comprovada nas edito­rias e cadernos criados para diferentes segmentos: Polí­tica, Esporte, Gerais, Esta­do, Cultural (caderno Total), Classificados, Mulher e a revista Domingo.

“O importante é que es­ses cadernos e a revista são preparados para atender a cada segmento, com notí­cias e informações que le­vam mais conhecimento ao leitor”, explica o editor-chefe Edilson Damasceno. “As edições são construídas a partir das reuniões de pauta, em que toda a reda­ção se envolve para levar o melhor ao leitor”, destaca.

 

O PRIMEIRO A COLOCAR CORES

O formato do JOR­NAL DE FATO, sob o ponto de vista gráfico, é diferente de outros jornais. Não é estan­de nem tabloide, mas se aproxima das duas coisas. O formato foi pensado exata­mente para transmitir ao leitor a ideia de um jornal diferente, de novo produto, que estava chegando ao mercado com uma proposta inovadora.

O JORNAL DE FATO, a partir daí, decidiu inovar em todos os aspectos gráficos. Foi o primeiro jornal de Mos­soró a aderir às cores (poli­cromia) em suas páginas. Primeiro, começou com a capa, na edição de 2 de ju­nho de 2002, depois com as páginas internas. “Além de seguir o processo de moder­nização dos jornais, procu­ramos valorizar os nossos anunciantes, oferecendo a publicidade em cores”, des­taca a diretora administra­tiva Ângela Karina.

Segundo Ângela, para aderir ao formato moderno e inovador no jornalismo local, foi preciso fazer inves­timento em novas máquinas impressoras. “Foi ousadia, mas dentro de uma realida­de que exigia a aposta da direção. O investimento foi feito e o JORNAL DE FATO acabou servindo de modelo para outros impressos se­guirem”, diz.

Nestes 17 anos, o JOR­NAL DE FATO implantou vários projetos gráficos, sempre acompanhado do diagramador Augusto Paiva. O atual projeto foi elaborado com a assessoria da Asso­ciação Nacional de Jornais (ANJ), durante o congresso em que Paiva participou. As mudanças nos traços gráfi­cos foram orientadas por profissionais de grandes im­pressos do País e até do Cla­rín, maior jornal da Argen­tina, patrocinados pela ANJ.

Atualmente, o JORNAL DE FATO circula de terça-feira a sábado com cinco cadernos (Principal, Mosso­ró, Estado, Total e Classifi­cados), e na edição de do­mingo, são acrescidos os cadernos de Esporte, Mu­lher e a revista DOMINGO.

 

DESTACA NO LIVROS DAS PRINCIPAIS CAPAS DO PAÍS

3 deabril de 2005.

O JORNAL DE FA­TO circula com edi­ção especial para noticiar a morte do papa João Paulo II. A notícia que comoveu o mundo religioso também alterou o ritmo da redação do jornal, com toda a equipe envolvida na confecção de um caderno que contaria o fato e a vida do papa mais popular da Igreja Católica.

A capa da edição publi­cou a foto de João Paulo II, saindo da vida para a eter­nidade, com o título: “O adeus do Papa da Paz”.

No texto da capa, o De Fato destacou: o papa João Paulo II, que conduziu a Igreja Católica por mais de um quarto de século, mor­reu aos 84 anos. O pontífice faleceu depois de sofrer in­suficiência cardíaca e renal. O papa esteve internado em um hospital por duas vezes nos dois últimos meses. Ve­ja, nesta edição, tudo sobre os últimos momentos do pa­pa, os procedimentos do Vaticano para a sucessão e a repercussão em Mossoró e no mundo.

Nas chamadas em se­gundo plano, a capa desta­cou: 1 – “O polonês que sur­preendeu o mundo inteiro”; 2 – As viagens, as visitas ao Brasil e a história de todos os papas”; 3 – O perfil da­queles que têm mais chan­ces de sucederem João Pau­lo II”.

O trabalho da equipe, supervisionada pelo então editor-chefe William Rob­son, com direção de diagra­mação e arte de Augusto Paiva, recebeu o reconheci­mento da Associação Nacio­nal de Jornais (ANJ), sendo escolhida para compor o li­vro “As melhores primeiras páginas dos jornais brasilei­ros”, organizado pela então presidente da entidade, jor­nalista Judith Brito, e pelo jornalista Ricardo Pedreira.

Brito e Pedreira destaca­ram o trabalho e a importân­cia das primeiras capas bem elaboradas. Eles escreve­ram:

“Compor o mosaico de melhores páginas de mais de 100 associados para este livro significa, de alguma forma, ratificar a importân­cia dessa defesa do papel dos jornais e da liberdade de imprensa ao longo da histó­ria brasileira.”

E mais: “Cada empresa jornalística teve a difícil missão de escolher, entre tantas páginas importantes que integram suas trajetó­rias de tantas décadas – em certos casos, mais de um século –, aquela que consi­derasse a mais representa­tiva. Alguns pinçaram epi­sódios políticos de grande impacto no plano nacional ou na região de suas res­pectivas circulações; ou­tros mostraram denúncias que resultaram em mudan­ças na administração públi­ca. Outros, ainda, retratam fatos marcantes nos espor­tes, na economia e na vida cotidiana dos cidadãos elei­tores. Houve, também, es­colhas relacionadas à bele­za e à competência do pro­jeto gráfico.

E definiram: “Mas o que todas as primeiras páginas reunidas neste livro têm em comum é o correto exercí­cio dos jornais como teste­munhas da História, como meio de informação dos ci­dadãos. A ANJ tem orgulho do cenário montado neste livro com as primeiras pá­ginas de importantes jor­nais brasileiros. É um espe­lho da nossa missão diante da sociedade brasileira: contribuir com o jornalismo para a permanente cons­trução da cidade.”

 

JORNAL E JORNALISTAS PREMIADOS

Escrever é um exercício diário de sabedoria. Antes mesmo de o jornal chegar até a mão do leitor, uma maratona de descober­tas e inquietações perpassa a consciência do repórter na sua árdua tarefa de infor­mar, sendo capaz de catali­sar as informações e contá-las com responsabilidade.

Algumas dessas notícias que enchem as páginas do jornal, no dia seguinte, fi­cam velhas - fadadas ao me­ro papel de embrulho. Já, outras, vencem a barreira do tempo e se tornam espe­ciais. Com um olhar mais apurado, mais analítico e tratamento gráfico persona­lizado, as séries de reporta­gens e matérias especiais sempre foram uma preocu­pação do JORNAL DE FA­TO.

O sucesso dessas repor­tagens é comprovado pelos prêmios que a redação con­quistou nesta trajetória de 15 anos.

Por duas vezes, a revista DOMINGO ficou entre as cinco melhores do País, co­mo semifinalista no Grande Prêmio Ayrton Senna de Jornalismo, concorrendo com veículos de todo o Bra­sil, nos anos de 2004 e 2006, com matérias produzidas pela jornalista Janaína Ho­landa.

A revista trouxe ainda o Prêmio de Jornalismo José Martins de Vasconcelos, concedido pela Uern (2005); Prêmio Mão Amiga sobre Meio Ambiente, da ONG DNA (2007); e o Prêmio Fa­pern de Jornalismo Cientí­fico (2008), com reporta­gens produzidas pela jorna­lista Izaíra Thalita.

Em 2008, o caderno es­pecial “Novas Energias”, editado pelo jornalista Es­dras Marchezan, recebeu os prêmios de jornalismo con­cedido pela Fiern e Petro­bras. Em 2005, ele, junta­mente com os repórteres Paulo Sérgio Freire, Edilson Damasceno e Janaína Ho­landa, foram destaque no Prêmio BNB de Jornalismo com uma reportagem que mostrou a agricultura fami­liar no Estado.

As premiações do DE FA­TO comprovam o seu poten­cial no RN. Os profissionais do periódico também mar­caram presença no Prêmio Dorian Jorge Freire de 2007, com o repórter e hoje editor-chefe Edilson Damasceno, e em 2008, com o jornalista Higo Lima.

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