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Postado às 10h30 | 23 Mar 2018 | Redação Professores da rede estadual em Mossoró seguem os de Natal e decidem por greve

A decisão foi tomada na manhã desta sexta-feira (23) em assembleia ocorrida no auditório da Estação das Artes Eliseu Ventania. Os professores estão reclamando a implantação do reajuste do piso nacional de salário dos magistério, de 6,81%

Crédito da foto: Olivar Silveira Os professores da rede estadual no município entraram em greve nesta sexta

Os professores da rede estadual de ensino de Mossoró também decidiram entrar em greve por tempo indeterminado. A assembleia que definiu a paralisação ocorreu na manhã desta sexta-feira, 23, no auditório da Estação das Artes Eliseu Ventania. Na tarde da última quinta-feira, 22, a categoria em Natal decidiu pela paralisação.

Segundo o diretor da regional Mossoró do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Rio Grande do Norte (Sinte/RN), Rômulo Arnaud, os professores ainda retornam na tarde desta sexta as escolas e vão comunicar os alunos e pais sobre o movimento.

“Hoje eles (professores) retornam as escolas para comunicar os pais e alunos sobre a greve. A partir de segunda-feira uma comissão visitará as escolas e também já temos encontros agendados com outras escolas que fazem parte da nossa regional”, disse.

Os professores estão reclamando a implantação do reajuste do piso nacional de salário dos magistério, de 6,81%, e que deveria valer a partir do dia 1º de janeiro deste ano. A pauta de reivindicação contém outros 50 itens sobre melhores condições de trabalho.

O Governo do Estado, via Secretaria de Educação, tentou impedir a paralisação, chegando a apresentar quatro propostas, com parcelamento do reajuste salarial, mas não foram satisfatórias, segundo avaliação da categoria.

A primeira proposta apresentada pelo governo oferecia o reajuste dividido em cinco parcelas, que seriam pagas entre julho e novembro deste ano.

Em seguida, o governo sugeriu pagar o reajuste parcelado entre abril e setembro para ativos e inativos. A terceira oferta foi pagar 3% em junho e 3,81% em setembro para ativos e inativos. E última proposta, também recusada, foi o pagamento de 3% em junho para ativos e inativos. No mês seguinte sairia o pagamento de 3,8% para os servidores da ativa e o mesmo percentual sairia em setembro para os inativos.

A última proposta prevê pagamento integral para os professores na ativa em abril e parcelado em cinco vezes para os inativos, com pagamentos entre abril e setembro.

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