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Postado às 13h30 | 24 Abr 2018 | Redação Justiça vai leiloar três câmaras frigoríficas do AFIM para pagar dívidas trabalhistas

Por determinação do Tribunal Regional do Trabalho da 21a Região, serão leiloadas três câmeras frigoríficas do Abatedouro Frigorífico Industrial de Mossoró, que pertence ao município. Também será leiloado um terreno da Cobal em Natal e outros bens

Crédito da foto: Reprodução O lote 55 tem duas câmaras frigorífica do Afim, com lance mínimo de R$ 60 mil

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Três câmaras frigoríficas do Abatedouro Frigorífico Industrial de Mossoró (AFIM) estão entre os bens que serão leiloados pelo Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região (TRT-21), com sede em Natal, para pagar dívidas trabalhistas.

O lote 55 tem duas câmaras frigorífica do Afim, com lance mínimo de R$ 60 mil. É referente a questão trabalhista de Francisco Carlucélio Aureliano Trigueiro. Já o lote 56, com uma câmara frigorífica, tem lance mínimo de R$ 30 mil, em prol de Raimunda Moura da Silva.

O leilão do TRT-RN conta com 76 lotes incluindo bens como terrenos, barcos, clínica, sede da Conab em Natal (avaliada em R$ 2,5 milhões) e até apartamento em Brasília (avaliado em R$ 900 mil).

O martelo será batido pelo leiloeira Francisco Esteves no dia 16 de maio, a partir das 9h, no Hotel Majestic, localizado na Avenida Engenheiro Roberto Freire, Ponta Negra, Natal.

O AFIM foi construído, instalado e inaugurado na segunda gestão do prefeito Dix-huit Rosado (entre 1983/1988), com finalidade de explorar o abate e a venda de diferentes tipos de carne como bovinas, suínas, caprinas, ovinas e pequenos animais, miúdos e outros, além de derivados como linguiça e salsicha.

A empresa, pertencente ao município de Mossoró, nunca conseguiu ter independência financeira, sempre precisando dos cofres públicos para arcar com as suas despesas de funcionamento e, principalmente, salários dos funcionários e encargos sociais.

Ao longo do tempo as dívidas foram ganhando dimensão a ponto de o abatedouro se transformar em enorme buraco nas contas públicos.

O AFIM tornou-se inviável como empresa e um enorme problema para o município.

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