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Postado às 12h00 | 26 Mai 2018 | Redação Motoristas deixam caminhões fora da pista para evitar atritos com forças federais

Crédito da foto: Edinaldo Moreno A medida é por conta do decreto assinado por Temer autorizando o uso das forças federais

Os caminhoneiros que estão parados desde a última terça-feira, 23, no km 33 da BR 304, na entrada do Conjunto Redenção, retiraram os caminhões da pista. A medida, segundo eles, é para evitar atritos com forças federais, que estão autorizadas a agir após decreto do presidente Michel Temer para desobstruir a via em caso de desobediência.

A reportagem esteve no local e constatou que muitos veículos pesados estão ao lado da rodovia federal. A categoria relata que a manifestação segue sem previsão de término.

Na manhã deste sábado, 26, houve a adesão da greve de populares, como também dos taxistas mossoroenses. De acordo com o taxista João Batista, a categoria entende e apoia a paralisação dos caminhoneiros e sente na pele o preço do combustível.

“O combustível impacta muito no preço final da corrida. Estamos trabalhando somente para pagar a gasolina. Por isso, apoiamos a paralisação dos caminhoneiros. Estamos levando mantimentos para eles lá na 304”, disse.

Os taxistas se concentraram na Estação das Artes Eliseu Ventania. De lá eles percorreram ruas e avenidas da cidade até o trecho onde os caminhoneiros se concentram.

O presidente Michel Temer assinou o decreto determinando o uso das forças federais para liberar as rodovias e reabastecer o país com os produtos retidos nas estradas. O decreto, publicado na noite desta sexta-feira (25), em edição extra do Diário Oficial da União, autoriza o emprego das Forças Armadas no contexto da Garantia da Lei e da Ordem (GLO) até o dia 4 de junho.

Com isso, os militares darão apoio às forças policiais, como a Polícia Militar (PM), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Força Nacional, na liberação das estradas. Além disso, as Forças Armadas poderão requisitar veículos e levá-los para distribuição dos produtos que carregam, mas isso só será feito caso o dono do caminhão – seja a empresa ou o próprio motorista – se negar a seguir viagem.

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