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Postado às 11h45 | 04 Jun 2018 | Redação Venda de artigos da Copa do Mundo depende de rendimento da Seleção

Crédito da foto: Marcos Garcia As camisas da Seleção Brasileira ficam expostas em todos os pontos do Mercado Central

Amina Costa/Da Redação

A Copa do Mundo está chegando e a expectativa em relação à atuação da Seleção Brasileira só aumenta. O sentimento de patriotismo do povo brasileiro faz que o comércio de Mossoró fique aquecido e invista em artigos ligados à Seleção Brasileira, como camisas, adesivos, bandeiras e adereços.

No Mercado Central de Mossoró, um dos principais pontos de vendas do município, é possível ver que os lojistas estão preparados para as vendas de produtos que remetem ao mundial. São centenas de camisas expostas pelas lojas e pelos corredores, que são apresentadas de forma que não passam despercebidas por quem entra no local.

O comerciante Antônio Urbano, que tem banca no Mercado Central há 28 anos, informou que as vendas de artigos para a Copa do Mundo tendem a aumentar quando os jogos da Seleção forem iniciados. Ele disse, ainda, que as vendas também vão depender do desempenho da Seleção no mundial.

“Estamos apostando muito na Copa do Mundo, porque o Brasil é sempre o favorito para ganhar. No início dos jogos, as vendas tendem a ser maiores, principalmente se a Seleção tiver um bom desempenho nas partidas. As vendas dependem diretamente do desempenho da Seleção”, disse o comerciante.

Apesar de ter banca própria há 28 anos, Urbano, como é mais conhecido, explicou que está há 47 anos trabalhando no Mercado Central e em todos os anos de Copa do Mundo a expectativa de vendas é sempre muito boa. “Em todos os anos de Copa do Mundo a gente começa a vender quando o mundial começa. E sempre que o Brasil vai avançado na competição, as mercadorias tendem a sair mais”, disse Urbano, que comentou também que, além de torcer por questão de patriotismo, espera um bom desempenho devido às vendas.

O ritmo de vendas também vai de acordo com o pagamento dos funcionários públicos e com o início do período junino. Questionado sobre a forma que ele concilia as vendas de artigos juninos e de Copa do Mundo, Antônio Urbano fala que não tem problemas com isso, e que o ano de Copa é até melhor para as vendas durante o período junino.

“O período junino é um estilo de roupa, que é o xadrez e o quadriculado. Já a Copa do Mundo é praticamente a camisa da Seleção mesmo. Às vezes, a pessoa vem comprar um tipo de roupa, não está nem na perspectiva de comprar alguma coisa da Copa, mas vê e leva”, relatou.

 

Comércio está com movimento mais fraco que o normal

O comércio mossoroense vive há alguns anos um momento de recessão, com diminuição das vendas, até mesmo nos períodos em que a busca por roupas e calçados aumenta. De acordo com os comerciantes, os meses de junho e dezembro são os melhores para a economia da cidade, mas, até o momento, a realidade ainda é de vendas abaixo da média.

O comerciante Antônio Urbano, que tem uma banca no Mercado Central de Mossoró há 28 anos, informou que, historicamente, o mês de abril é muito fraco, mas que o mês de maio tende a alavancar as vendas de roupas e acessórios, devido à proximidade com o período junino.

No entanto, este ano está sendo atípico, uma vez que no mês de maio as vendas do comércio foram bem abaixo do mês de abril. “O comércio, em si, está muito fraco. Pelo histórico, todo mês de abril é fraco, mas neste ano, o mês de maio foi mais fraco do que em abril”, comentou Antônio Urbano.

Ele contou ainda que a paralisação dos caminhoneiros, que ocorreu no final do mês de maio, dificultou ainda mais as vendas do período junino, já que muitas mercadorias ficaram presas nas barreiras e não chegaram ao destino final. “Essa paralisação dos caminhoneiros também prejudicou bastante, porque deixaram de entrar mercadorias que a gente estava esperando para o período junino. Deixaram de circular produtos”, relatou.

Mesmo diante de um ano atípico, de vendas abaixo do normal, Antônio Urbano fala que as perspectivas tendem a melhorar, diante do pagamento dos servidores públicos do Estado e do Município. “O comércio deu uma queda, mas com a saída de pagamento dos funcionários públicos, a tendência é aumentar a venda. A política de vendas depende do pagamento do Governo e das Prefeituras. Agora, as vendas são melhores no início do mês. Quando chega o dia 10, o comércio começa a diminuir as vendas”, finalizou.

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