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Postado às 10h15 | 23 Jun 2018 | Redação Sintrom pede audiência com Justiça para garantir direitos de funcionários

Crédito da foto: Prédio da Justiça do Trabalho em Mossoró

Os funcionários do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Mossoró (SINTROM) que trabalhavam na empresa Confiança Transportes, prestadora de serviço da Petrobras, estão com problemas para receber os acordos judiciais firmados em janeiro deste ano. Isso ocorre porque o Ministério Público do Trabalho (MPT) não determinou data para o recebimento dos valores determinados.

A informação foi dada pelo presidente do sindicato, Francisco de Assis Medeiros. O sindicalista explicou que, sem uma data específica para o pagamento, muitos funcionários estão tendo problemas com o banco na hora do recebimento. “Quando os funcionários chegam até o banco, são informados que não podem receber o dinheiro, pois o responsável do setor está de férias ou devido a problemas com a data”, disse.

Assis Medeiros explicou que todo mês a Petrobras bloqueia R$ 100 mil dos recursos da empresa Confiança Transportes, para que seja feito o pagamento das multas rescisórias de 181 motoristas. No entanto, após o acordo, que determinou o prazo máximo de 16 meses para o pagamento de todos os trabalhadores, a dificuldade é em relação apenas com a não determinação da data.

Ele esclarece ainda que o bloqueio do recurso está sendo feito normalmente e o problema é restrito apenas à não fixação de uma data para esse recebimento. “O dinheiro está sendo bloqueado e a empresa vem pagando os trabalhadores, mas essa falta de uma data fixa para o recebimento está gerando muitos problemas apenas na hora de receber”, esclarece.

Diante do problema, o sindicato está organizando a realização de uma audiência com o MPT para resolver o impasse. “Os funcionários ligam direto para mim e para os advogados, pedindo uma solução para esse problema. Diante disso, os advogados estão pedindo uma audiência com a Justiça do Trabalho, com o juiz responsável pelo caso, para que ele determine uma data fixa de pagamento dos funcionários. Esperamos que essa situação seja resolvida, para que todos possam receber os valores que têm direito”, explica Assis Medeiros.

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