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Postado às 10h45 | 24 Jul 2018 | Redação Reunião discute alto índice de enxames de abelha neste período na zona urbana

Crédito da foto: Marcos Garcia O encontro foi realizado na sede do Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural

Edinaldo Moreno/Da Redação

Preocupados com o alto índice de enxames de abelhas neste período na zona urbana de Mossoró, representantes de diversas entidades se reuniram na manhã desta terça-feira, 24, para traçar um plano de captura sem trazer problema para o meio ambiente.

Na reunião, o representante do Corpo de Bombeiros, Capitão Monteiro, relatou as dificuldades que a corporação apresenta para o trabalho ostensivo para a captura destes enxames no município. Ele contou que o CB recebe, em média, 30 chamadas, mas a equipe só consegue realizar um quinto dos chamados.

“Em média nós recebemos algo em torno de 30 chamadas. Mas já teve dia que o número chegou a 36. A nossa guarnição específica, que conta com duas pessoas, só consegue atender o cinco, seis chamados por dia. Nós temos uma demanda reprimida. Não é só chegar ao local onde fica o enxame e a gente tirar de lá. Tem todo um processo”, disse o capitão que informou que na Penitenciária Federal de Mossoró existem atualmente 14 enxames e que na Mário Negócio o número é bem maior.

O gestor regional da Emater, Marcos Fábio de Oliveira, disse que essa era a segunda reunião. Nela seria discutido o que fazer para recolher esses enxames de forma segura e que não coloque em risco a população e nem o meio ambiente.

“Nós vamos discutir aqui um plano para que a gente possa evitar acidentes com as pessoas. Muitas delas insistem em queimar os enxames. Isso acarreta risco para essas pessoas e também para o meio ambiente. O meio ambiente preciso desse trabalho das abelhas. Ficamos preocupados com o impacto ambiental. As abelhas são importantes na polinização”, disse.

O professor aposentado da USP e professor voluntário da Ufersa, Lionel Gonçalves, ressaltou que precisa-se achar uma maneira segura para evitar essa problemática no município e dar um tratamento especial para a coleta dos enxames. “Nós estamos passando por uma fase de frequência de abelhas. As abelhas procuram regiões onde tem flores. Como houve um bom período de chuva na região o número cresceu muito. Com isso, precisamos ter um tratamento especial na coleta destes enxames. Não queremos isso numa fonte de acidentes graves. Precisamos encontrar uma maneira segura para a retirada dos enxames”, destacou.

O encontro foi realizado na sede do Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) e contou com a participação de membros do próprio órgão, do Corpo de Bombeiros, da Defesa Civil, da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, e da Guarda Municipal.

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