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Postado às 09h15 | 01 Set 2018 | Redação Postos de saúde abrem neste sábado para vacinação contra pólio e sarampo

Crédito da foto: Arquivo Todas as UBS da zona urbana estarão abertas neste sábado, das 8h às 12h

Maricelio Almeida/Da Redação

Todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da zona urbana de Mossoró estarão abertas neste sábado, das 8h às 12h, para um novo “Dia D” de vacinação contra a poliomielite e o sarampo. O anúncio foi feito pelo Poder Executivo local após orientação do Ministério da Saúde.

“Recebemos uma nota técnica na noite da última quarta-feira, 29, do Ministério da Saúde, orientando os Municípios que quiserem abrir suas UBSs neste sábado. É interessante porque a maioria dos Municípios não alcançou a meta de vacinação até o momento”, destaca o coordenador municipal do Programa Nacional de Imunizações, Etevaldo de Lima.

Conforme dados atualizados até o início da tarde de ontem, 31, do público-alvo composto por 15.801 crianças em Mossoró, 77,62% tinham sido vacinadas contra a poliomielite e 77,36% imunizadas contra o sarampo. A meta é vacinar 95%. Neste novo “Dia D”, além das UBSs da zona urbana, um ponto extra de vacinação será disponibilizado à população no bairro Nova Betânia.

Etevaldo de Lima lembra que vacinar é um ato de amor e que os pais precisam estar atentos à saúde de seus filhos. “A vacinação, além de um ato de carinho e amor dos pais para com os filhos, é um ato de responsabilidade. Os pais dessa geração de hoje foram vacinados contra poliomielite e não sabem o que é a poliomielite, pensam que a doença não existe mais. Eles precisam ter a consciência que sem a vacinação, corre o risco de esse vírus vir a circular no Brasil. A única forma efetiva de proteção é a vacinação”, pontua Etevaldo.

Devem ser imunizadas todas as crianças de um ano a menores de cinco anos, independente de estarem ou não com o esquema vacinal completo. Desde que observou redução nas coberturas vacinais do país, o Ministério da Saúde tem alertado sobre o risco da volta de doenças que já não circulavam no Brasil, como é o caso do sarampo.

Entre as principais causas, pode-se apontar o próprio sucesso do Programa Nacional de Vacinação, que causou no país a falsa sensação de que não há mais necessidade de se vacinar.

Outros fatores são: desconhecimento individual de doenças já eliminadas; horários de funcionamento das unidades de saúde incompatíveis com as novas rotinas da população; circulação de notícias falsas na internet e WhatsApp causando dúvidas sobre a segurança e eficácia das vacinas; bem como a inadequada alimentação dos sistemas de informação.

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