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Postado às 11h00 | 22 Out 2018 | Redação Relatório aponta boas condições de rodovias federais que cortam o município

Crédito da foto: Carlos Costa/Arquivo Trecho urbano da BR 304 na altura do viaduto do Conjunto Santa Delmira

As BR’s 304 e 110, que cortam Mossoró, tiveram avaliação positiva no relatório da Confederação Nacional dos Transportes. Já a 405 obteve índice apenas regular. O estudo foi publicado na semana passada pelo órgão. Segundo o levantamento, a malha viária das duas rodovias federais foi classificada como boa pela CNT.

Na 304, que liga o município a Natal e Fortaleza, a extensão pesquisada atingiu 318 quilômetros. Nela o estado geral é Bom. O pavimento também foi classificado como Bom. A sinalização e a geometria da via apenas como regular

Já na 110, que liga Mossoró a Upanema e Areia Branca, a extensão pesquisada foi de 156 quilômetros. O estado geral da BR, o pavimento e a geometria da via foram classificados como Bom pelo estudo. O pavimento como Ótimo.

Outra via federal pesquisa foi a 405, que liga a Capital do Oeste a Apodi, teve avaliação regular. A extensão pesquisada foi de 197 quilômetros. O estado geral e o pavimento da BR teve índice Regular. A sinalização foi classificada como Boa e a geometria da via como Ruim.

Além das três BR’s, Mossoró é cortada outras três rodovias estaduais. As RN’s que atravessam o território mossoroense são a RN-013, que liga Mossoró a Tibau, a 015, que liga Mossoró a Baraúna e a RN-117, que liga a Mossoró a diversos municípios do oeste potiguar. Vale salientar que elas não foram pesquisadas pela confederação.

Ainda de acordo com a pesquisa, O Rio Grande do Norte tem 69,7% da malha viária com condições insatisfatórias de trânsito. O levantamento aponta que o poder público necessita de R$ 524,33 milhões para as ações emergenciais de reconstrução e restauração de estradas.

O estudo da CNT analisou 1.856 Km de rodovias – federais e estaduais – do Rio Grande do Norte. Do total da malha viária potiguar, a CNT avaliou que 1,18 mil quilômetros apresentam desgastes, afundamentos, trincas ou estão destruídos.

A estrada em pior condição de trânsito é a rodovia federal BR-226, com 42 quilômetros, que recebeu a classifi cação de péssima em todos quesitos (Estado geral, pavimento, sinalização e geometria).

De acordo com o estudo, são necessários R$ 524,33 milhões para as ações emergenciais de reconstrução e restauração das estradas potiguares. A CNT reforça a necessidade para obras de recuperação do asfalto, bem como melhoria da sinalização. Somente com a manutenção viária, o levantamento estima de R$ 229,77 milhões.

Confira aqui o relatório completo.

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