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Postado às 11h30 | 21 Nov 2018 | Redação Médicos cubanos do Mais Médicos deixam de realizar atendimentos nas UBS’s

Crédito da foto: Divulgação/PMM Os profissionais atendiam em 9 Unidades Básicas de Saúde (UBS's) no município

O DE FATO.COM apurou que desde esta terça-feira, 20, os médicos cubanos do programa Mais Médicos deixaram de realizar atendimentos nas Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) em Mossoró. Esta é uma orientação de Cuba, dada na última segunda-feira, 19.

Os profissionais atendiam nas UBS’s Moisés da Costa Lopes – Redenção, Dr Chico Costa – Santo Antônio, Dr Joaquim Saldanha – Estrada da Raiz, Dr Sueldo Câmara – Quixabeirinha, Ildone Cavalcante – Barrocas, Raimundo Renê Carlos Castro – Boa Vista, Dr José Leão – Alto da Conceição, Dr. Paulo Jansem Dantas – Maisa, Dr Cid Salem Duarte – Abolição 4.

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde informa que “os mossoroenses não vão ficar desassistidos com a ausência de 14 cubanos do programa Mais Médicos que atuam na Estratégia de Saúde da Família na cidade”. A pasta revela que no primeiro momento, será “feito um rodízio com médicos da rede Municipal para suprir a falta desses profissionais”.

A SMS explica ainda que “outras alternativas estão sendo estudadas para garantir o normalidade dos atendimentos à população” e que os cubanos do Mais Médicos são responsáveis por atender cerca 1500 famílias em Mossoró e devem ficar na cidade até o próximo mês.

O novo edital do programa Mais Médicos publicado nesta terça-feira, 20, no Diário Oficial da União (DOU) mantém as 14 vagas destinadas a Mossoró. Em todo o país, o Ministério da Saúde ofertará 8.517 vagas para atuação em 2.824 municípios e 34 áreas indígenas, antes ocupadas por médicos cubanos.

Os profissionais selecionados receberão salário de R$ 11.865,60 por 36 meses, com possibilidade de prorrogação. As atividades dos médicos incluem oito horas acadêmicas teóricas e 32 em unidades básicas de saúde.

O governo de Cuba informou na última quarta-feira, 14 que deixaria de fazer parte do programa Mais Médicos. A justificativa do Ministério da Saúde cubano é que as exigências feitas pelo governo eleito são “inaceitáveis” e “violam” acordos anteriores.

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