Segundo a II Ursap, Mossoró já apresenta em 2019 sessenta notificações em arboviroses
De acordo com o Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa), 70% dos municípios da II Unidade Regional de Saúde Pública (II Ursap) apresentam alto índice de infestação do Aedes aegypti, com risco de surtos de dengue, zika e chikungunya, doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Segundo o órgão, Mossoró já apresenta em 2019 sessenta notificações em arboviroses. As informações são da assessoria de comunicação da II Ursap.
Na última quarta-feira, 20, houve uma reunião com supervisores e coordenadores municipais do Programa de Prevenção e Controle das Arboviroses. Nela, pauta foram discutidos temas como a alimentação do Programa e do Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa) e Levantamento de índice Amostral (LIA) e a eficácia do Larvicida Pyriproxifen 0,5% na rotina de prevenção e controle do vetor Aedes aegypti.
“O LirAa é um estudo realizado a cada três meses pelo Ministério da Saúde em conjunto com os municípios. Ele traz o percentual do número de imóveis com foco do mosquito. Caso uma cidade apresente mais de 4% dos imóveis com criadouros do Aedes aegypti, é considerada em situação de risco de surto de dengue, zika e chikunguya. Caso o índice esteja entre 1% e 4%, a cidade está em alerta para surto. Já abaixo de 1%, é considerado satisfatório”, disse o coordenador regional do Programa de Controle das Arboviroses da II Ursap, José Lázaro França de Araújo.
“Competem aos prefeitos e secretários municipais de saúde executarem um conjunto de atividades relacionadas à vigilância epidemiológica, sanitária, laboratorial e entomológica, controle da população do vetor e assistência médica, cuja intensificação e integração devem resultar em maior eficiência e eficácia no controle da dengue, chikungunya e Zika nos municípios”, alerta Lázaro França.
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