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Postado às 08h30 | 09 Mar 2019 | Redação Sindicato e Prefeitura divergem sobre números da greve dos professores

Crédito da foto: Divulgação/PMM Sindicato fala em 5 mil alunos sem aula; PMM diz que 70% das escolas funcionaram normalmente

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum) e a Prefeitura Municipal de Mossoró (PMM) divulgaram nesta sexta-feira, 8, números diferentes sobre a greve dos professores da rede municipal de ensino deflagrada na semana passada e que teve nesta sexta a sua primeira atividade.

Segundo o Sindiserpum, houve grande adesão da categoria e que cerca de cinco mil alunos ficaram sem aula por conta da paralisação. Os professores cobram a abertura de diálogo da Prefeitura para discussão da sua pauta de reivindicações e o reajuste do Piso conforme estabelecido pelo Ministério da Educação (MEC).

Já a PMM informa que 70% das unidades educacionais geridas pelo Município tiveram funcionamento normal na sexta. De acordo com a Secretaria Municipal de Educação, caso das Unidades de Educação Infantil, a adesão total ao movimento de greve foi de apenas 16,2% das 36 UEI´s da rede. Já nas escolas, a paralisação foi de somente 15% das 77 nas zonas urbana e rural.

“Lamentamos as escolas que permaneceram fechadas no dia de hoje, trazendo prejuízos para alunos e famílias. Algumas mães deixaram de trabalhar porque não tiveram com quem deixar os filhos e isso é preocupante”, comentou a secretária Magali Delfino ao site da Prefeitura, lembrando sobre o esforço da gestão de pagar o piso salarial dos professores, acima do nacional, além de ter iniciado o pagamento do décimo quarto salário da educação, já efetuado na folha do mês de fevereiro.

O Sindiserpum informa que a pauta com a reivindicação dos professores foi entregue à Prefeitura no dia 17 de dezembro do ano passado e diz que não houve qualquer abertura para negociações. A entidade fala ainda que o Executivo está tentando agora empurrar goela abaixo um reajuste de 3,75%, diferente do que foi definido pelo MEC que seria de 4,17%.

O órgão sindical lembra ainda que um Projeto de Lei (nº 138) foi encaminhado à Câmara Municipal para que vote em regime de urgência na próxima sessão plenária, no dia 12 de março.

Por fim, a PMM diz que conseguiu honrar 92 processos de mudança de classe, deixadas pendentes no mês de outubro de 2016 pela gestão anterior e que outras medidas de valorização como pagamento da folha rigorosamente em dia e quitação de débitos de 2016 foram ações realizadas nesse ano.

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