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Postado às 10h00 | 05 Abr 2019 | Redação Escola Estadual Governador Dix-sept Rosado espera por reforma

Crédito da foto: Marcos Garcia Escola Estadual Governador Dix-sept Rosado foi interditada em 2018

Amina Costa/Da Redação

Interditado desde novembro de 2018, o prédio da Escola Estadual Governador Dix-sept Rosado, em Mossoró, deverá passar por uma reforma em breve. A previsão é de que a reestruturação do prédio ocorra quando o processo licitatório para a contratação da empresa responsável pela obra for concluído.

A reportagem entrou em contato com a 12ª Diretoria Regional de Educação e Cultura (DIREC), que informou sobre o andamento do processo licitatório. O coordenador pedagógico da 12ª Direc, Mário Marciel, informou que o processo está em fase de conclusão e que a previsão é de que as obras na estrutura comecem ainda neste primeiro semestre do ano.

O coordenador pedagógico disse ainda que, devido à interdição da escola e à adequação da unidade dentro do projeto Governo Cidadão, as turmas foram reduzidas. Ele explicou ainda que essa redução é uma determinação do projeto e que os alunos foram distribuídos nas escolas estaduais de Mossoró.

“A Escola Estadual Governador Dix-sept Rosado tem 470 alunos, distribuídos em 12 turmas. Antes, eram 20 turmas, mas devido à adequação no projeto, nós tivemos de diminuir o número de turmas. Atualmente, os alunos estão tendo aulas, normalmente, na Escola Estadual Cunha da Mota, nos turnos vespertino e noturno. No turno da manhã, estudam os alunos da do Cunha da Mota e à tarde e à noite são os alunos do Dix-sept Rosado”, explicou Mário Marciel.

Questionado sobre a redução do número de alunos na escola, o coordenador pedagógico explicou que não houve nenhum malefício para os estudantes, já que eles foram realocados em outras unidades, de acordo com as necessidades de cada estudante e de cada escola. “Os estudantes que excederem este número máximo de turmas que o projeto prevê foram distribuídos para outras unidades, sem nenhum prejuízo para o aprendizado deles”, disse.

Mário Marciel disse ainda que, após a conclusão da reforma na escola, a tendência é que o número de turmas aumente e que os alunos que foram distribuídos poderão retornar para a unidade reformada. Como a reforma da estrutura da escola ainda não foi iniciada, não existe previsão de conclusão, mas o coordenador pedagógico da 12ª Direc acredita que elas possam ser finalizadas somente no próximo ano. “A obra tem previsão de nove meses de duração, então, sendo iniciada neste primeiro semestre, ela só poderá ser concluída no próximo ano”, comentou Mário Marciel.

 

MP investiga reforma da Escola Governador Dix-sept Rosado

A estrutura do prédio onde funciona a escola também é alvo de investigação do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), que em janeiro deste ano instaurou inquérito civil para apurar as condições da estrutura física do local, bem como os desdobramentos referentes à interdição do prédio da unidade escolar. O MP solicitou informações sobre o andamento das obras no local.

O Ministério Público, por meio da 4ª Promotoria de Justiça da comarca de Mossoró, solicitou ainda que o Núcleo de Apoio Técnico Especializado (NATE) realizasse a vistoria na escola, com a finalidade de elaborar um relatório sobre a situação do local. No relatório, o Nate precisa informar como está a situação da estrutura do prédio e como está o andamento da obra, caso ela tenha sido iniciada.

A Secretaria Estadual de Educação também foi notificada pelo MP. A este órgão enviou as seguintes informações: indicação das datas previstas para o início e o fim das obras de reformas escola, a remessa de possível contrato firmado entre o Governo do Estado e a empresa vencedora do certame, para realização das referidas obras estruturais e a previsão do funcionamento regular unidade escolar, na sede do prédio situado na Avenida Alberto Maranhão, bairro Bom Jardim.

Criado em 1950, o prédio da Escola Estadual Governador Dix-sept Rosado foi interditado no final de 2018 pelo Corpo de Bombeiros, devido o risco iminente de desabamento. Na ocasião, a unidade escolar tinha um total de 1.228 alunos (mais da metade do número atual), que ficaram desesperados com a decisão de interdição do prédio, sem saber como concluiriam o ano letivo de 2018.

Alguns problemas que os alunos precisavam enfrentar diariamente na escola eram a presença de cupins, comprometendo ainda mais a estrutura; fiação exposta, aumentando a possibilidade de curto circuito; e estruturas com rachaduras.

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