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Postado às 12h15 | 17 Abr 2019 | Redação Professores da rede municipal de ensino encerram greve que durou quase 40 dias

A categoria aprovou o fim da paralisação durante assembleia ocorrida na sede do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum). O movimento paredista teve início no último dia 8 de março

Crédito da foto: Divulgação/Sindiserpum A categoria aprovou o fim da paralisação durante assembleia nesta quarta

Os professores da rede municipal de ensino decidiram na manhã desta quarta-feira, 17, encerrar a greve, que já durava 39 dias. O movimento paredista teve início no último dia 8 de março. A categoria aprovou o fim da paralisação durante assembleia ocorrida na sede do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum). A informação foi confirmada pela assessoria de comunicação.

Na tarde da última terça-feira, 16, representantes da Prefeitura de Mossoró e do sindicato participaram de uma audiência no Ministério Público. O encontro discutiu a pauta de reivindicações do sindicato e os números financeiros e salariais apresentados pelo município.

Um nova reunião será realizada no dia 1º de agosto para apresentação de estudo técnico-financeiro sobre o impacto do reajuste de 0,42%, que completaria os 4,17% reivindicados pelos professores.

Outro ponto é sobre o calendário de reposição de aulas, definido pela Secretaria de Educação, que também terá proposta encaminhada pelo sindicato para posterior homologação via Conselho Municipal de Educação.

Foi acertada também a publicação e implantação em folha de pagamento, até o final de 2019, de todas as mudanças de classe requeridas até 2017, iniciativa já encaminhada pela atual gestão. A Educação também vai promover o planejamento da publicação das mudanças de requerimentos de 2018.

“Ficamos felizes com o resultado da audiência que comprovou que muitas das reivindicações do sindicato já vinham sendo cumpridas pela Prefeitura. Mostramos ao promotor Olegário Gurgel que já iniciamos o pagamento das mudanças de classe aos servidores e também o 14º salário da educação”, disse Magali, ao sair da reunião.

Segundo ela, todo esse cronograma obedece a um planejamento realizado em conjunto pela Secretaria de Educação e Secretaria de Administração. “O Município tem responsabilidade e tem feito todas as publicações obedecendo a ordem cronológica dos requerimentos à Educação”, afirmou, citando as mudanças de classe.

Em nota divulgado no início da tarde, o Sindiserpum elencou alguns pontos que, segundo o sindicato, a greve conseguiu.

Os pontos destacados são:

* O reconhecimento do município de que o reajuste de 4,17% referente ao Piso Nacional é legal e que vamos discutir os caminhos para a implementação dos 0,42% que foi subtraído desse direito dos professores, ou seja, vamos continuar lutando pelo cumprimento desse direito na via administrativa;

* A publicação e pagamento das mudanças de classes atrasadas desde 2017, seguindo a ordem cronológica dos requerimentos;

* O pagamento do Prêmio 14º Salário que deveria ter sido efetuado em 2017;

* A publicação das escolas e UEIs contempladas com o Prêmio 14º Salário que deveria ter sido publicada em 2018;

* A Comissão da gestão democrática está em processo de organização de cronograma;

* O reconhecimento da sociedade de que uma gestão pública tem que dialogar para resolver conflitos;

*O canal de negociação está aberto com nova reunião agendada.

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