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Postado às 10h00 | 19 Mai 2019 | Redação Comerciantes se preparam para o período junino; estão otimistas com venda

Crédito da foto: Marcos Garcia/JORNAL DE FATO Venda de fogos de artifícios cresce no mês de junho

Amina Costa – Da Redação

A proximidade do período junino está fazendo que muitos comerciantes da cidade comecem a se preparar para as vendas do São-João. No Corredor Cultural, já estão sendo montadas algumas barracas de venda de fogos de artifício e de roupas tradicionais desta época do ano, atraindo o público que se mostra fiel a essa tradição junina.

As barracas de venda de fogos de artifício são tão tradicionais que se tornaram negócio de família, onde todos os anos, os mesmos comerciantes se prontificam a montar os espaços. Esse é o caso do comerciante Marcius Antônio Nogueira, que tem uma barraca de fogos de artifício há 20 anos no espaço que fica ao lado da Arena Deodete Dias.

Marcius Antônio informou que, todos os anos, abre a barraca de fogos no período que compreende o início do mês de maio até o final de junho. “A gente começa a montar no início de maio e fica até o dia 30 de junho. É um negócio de família, que temos orgulho de ter”, comentou o comerciante, explicando que os custos para funcionamento do comércio são todos dos proprietários.

“Nós arcamos com todos os custos para funcionamento do espaço. Solicitamos a vistoria do Corpo de Bombeiros, pagamos a taxa de vistoria, pagamos a taxa de permanência no espaço à Prefeitura, solicitamos a ligação de energia para a Cosern. É um gasto até alto, mas é compensatório porque já é um negócio de família e temos prazer de estar aqui”, disse o comerciante.

Entre os produtos que são vendidos nas barracas instaladas no Corredor Cultural estão bombas, fogos de artifício, roupas típicas do período junino, como camisas, vestidos, saias, bem como adereços, como chapéus, enfeites e adereços. Marcius Antônio informou que o preço de suas mercadorias varia bastante e depende da qualidade, principalmente em relação às roupas.

O preço das bombas e dos fogos de artifício varia de R$ 0,50 até R$ 20,00. Em relação às roupas, o preço varia de R$ 15,00 até R$ 60,00, dependendo do tecido usado na confecção das roupas. No que diz respeito à confecção, o comerciante explica que a maioria das roupas é comprada em Fortaleza e vendida em Mossoró. “Aqui tem algumas pessoas que fazem, mas apenas as saias. A maioria das roupas eu trago de Fortaleza”, relatou Marcius Antônio.

O comerciante disse ainda que, até o momento, as vendas estão baseadas, principalmente, nas bombas e nos fogos de artifício, já que a venda de roupas e adereços se torna mais forte com a proximidade do Pingo da Mei Dia. Ele disse ainda que a expectativa de vendas neste ano é muito boa, dentro do que vem ocorrendo desde anos anteriores.

“Esse é o período que vende mais bombas pequenas, o estalinho, o traque e a cobrinha, e tem os adereços que são as roupas (camisa, vestido, chapéu). Por enquanto, a venda maior é das bombas, porque ainda não começamos a vender as roupas. Mas, quando tiver perto do Pingo da Mei Dia, as roupas têm muita saída”, disse Marcius Antônio.

A localização da barraca é de suma importância para a garantia do movimento e das vendas neste período junino. Por estar próxima a arena de quadrilhas, a expectativa é de que os quadrilheiros sejam importantes fregueses dos comerciantes do local. “O pessoal que dança nas quadrilhas e as pessoas que vêm assistir sempre compram muito os nossos produtos”, complementou.

Barracas só funcionam após liberação do Corpo de Bombeiros

A instalação de barracas de fogos de artifício só é permitida mediante a autorização do Corpo de Bombeiros. A solicitação de vistoria é feita pelo proprietário da barraca e uma equipe vai até o local para averiguar se foram seguidas todas as regras estipuladas pela corporação.

A liberação para o funcionamento das barracas que ficam próximas à Arena Deodete Dias ocorreu nesta sexta-feira, 17, de acordo com o comerciante Marcius Antônio Nogueira. Ele informou que uma das exigências feitas pelo Corpo de Bombeiros é a distância mínima de seis metros entre as barracas.

“Eles sempre pediram essa distância mínima de seis metros, mas neste ano, eles estão mais exigentes com os critérios. Além dessa distância, eles pedem para ter dois extintores de incêndio, um com pó, para os fogos de artifício, e outro com água, para as roupas que vendemos”, explicou o comerciante.

Marcius Antônio informou ainda que os principais produtos vendidos na sua barraca são sempre os fogos de artifício, principalmente os utilizados por crianças, conhecidos como chumbinho. Ele alertou que a venda dos produtos é feita apenas para adultos. As crianças que vão até o local são orientadas a voltar com a presença de adultos. “Para crianças de até 10 anos, nós vendemos só os chumbinhos, que não precisa de fogo para acender”, explica o comerciante.

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