Estudo prevê R$ 208 milhões no comércio com programa
Mossoró é incluída no programa de incentivo ao uso de pagamento eletrônico. Selecionada para fazer parte do programa “Cidades do Futuro” da Visa, ela poderá ser beneficiada com R$ 459 milhões por ano.
Iniciado em 2018, o programa Cidades do Futuro conta três cidades brasileiras: Campina Grande, Maringá e Belém. Criada pela Visa, maior empresa de pagamentos digitais no mundo, o programa incentiva a substituição dos pagamentos em dinheiro pelos de meio eletrônico.
Nas três cidades brasileiras que já fazem parte do programa, o aumento nas transações digitais cresceu 20% nos três primeiros meses de ativação, superior à média nacional.
Para a inclusão de Mossoró no programa, um estudo foi realizado para dimensionar os impactos na economia local. O estudo intitulado “Cidades sem dinheiro em espécie: Compreendendo os benefícios dos pagamentos digitais” prevê uma movimentação de cerca de R$ 459 milhões por ano na cidade.
Desse valor, sua maior parte, R$ 208 milhões, é referente ao comércio, o que seria possível com uma economia de tempo para o processamento dos pagamentos, oferecendo agilidade e possível aumento nas vendas.
Além do comércio, o estudo prevê R$ 58 milhões para os consumidores, tendo em consideração a redução de crimes relacionados ao dinheiro em papel, entre outros pontos, e R$ 193 milhões para o Governo, com aumento de receitas fiscais, redução de custos operacionais, entre outros benefícios.
A inclusão da cidade no programa da Visa e da SumUp deverá movimentar a economia local e da região. Parte do programa Cidades do Futuro, Mossoró deverá ter um crescimento de 0,5% em empregos, 0,5% de aumento extra nos salários, 0,25% no crescimento do produto interno bruto (PIB), entre outros benefícios diretos, até 2032.
Para incentivar o uso do cartão para pagamentos, o programa realizará ações educacionais e promocionais com a população e os estabelecimentos. Para o head de marketing da SumUp no Brasil, Carlos Grieco, o uso de cartões de crédito e débito devem aumentar no Brasil. “Somente 28% do consumo das famílias é feito com o cartão hoje. Acreditamos que esse é um mercado em expansão e que veremos, cada vez mais a aceitação de cartões de créditos e débitos nos estabelecimentos”, argumentou Grieco.
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