Quinta-Feira, 25 de abril de 2024

Postado às 09h00 | 29 Mai 2019 | Redação Ufersa terá recursos para pagar despesas de funcionamento somente até agosto

Crédito da foto: Eduardo Mendonça Assecom Pró-Reitor de Planejamento, Álvaro Fabiano, apresenta a situação orçamentária

A 11ª Assembleia Universitária da Universidade Federal Rural do Semi-Árido ocorrida na tarde desta terça-feira, 28, debateu o bloqueio no orçamento da instituição imposto pelo Ministério da Educação (MEC) e o alerta que o 2º semestre está comprometido na universidade por conta do contingenciamento.

As pró-reitorias de Administração, de Planejamento e a Reitoria analisam que, efetivado o bloqueio, como proposto, e ainda considerando os gastos essenciais para o funcionamento acadêmico e administrativo, os recursos para pagar as despesas de funcionamento como energia, terceirização e manutenção só vão até agosto.

O pró-reitor de Planejamento, professor Álvaro Fabiano Pereira de Macêdo, expôs os números e o reordenamento financeiro e orçamentário da Instituição com a efetivação dos valores contingenciados. Para o ano de 2019, estava aprovado o valor superior a R$ 290 milhões na Lei Orçamentária Anual. Desse montante, quase R$ 240 milhões são reservados ao pagamento de salários dos servidores ativos e aposentados.

Essa rubrica não pode ser contingenciada, de modo que o valor impactado com os bloqueios anunciados pelo Ministério da Educação caem sobre a fatia aplicada em custeio e capital. Para o custeio da Universidade estavam previstos quase R$ 43 milhões em material de consumo, terceirizados e serviços; para capital, valor destinado a obras e equipamentos, o orçamento era de pouco mais de R$ 8 milhões.

Se os valores bloqueados não forem revertidos, serão cortados da universidade mais de R$ 12 milhões do custeio, o equivalente a 30% do orçado, e R$ 3,6 milhões de capital, ou seja, 45% do planejado. Com isso, a Universidade vem diariamente dialogando com os setores para reorganizar o funcionamento da instituição.

Perante a esse cenário, a Instituição precisa empenhar recurso superior a 21 milhões de reais, mas só tem disponível para empenho próximo a R$ 12 milhões, ou seja, um déficit na casa dos 9 milhões de reais.

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