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Postado às 10h00 | 13 Jun 2019 | Redação Bancários aderem greve geral e agências podem ficar sem atendimento nesta sexta

Crédito da foto: Divulgação/Sindibancários A categoria participou de uma assembleia na noite da última terça-feira

Em assembleia geral extraordinária ocorrida na noite da última terça-feira, 11, os bancários de Mossoró e Região decidiram aderir a greve geral convocada pelas centrais sindicais em todo o Brasil nesta sexta-feira, 14.

Em Mossoró, a mobilização acontecerá no Alto de São Manoel, ao lado da igreja homônima, a partir das 15h e contará com a participação de trabalhadores de várias outras categorias, como servidores públicos, professores, funcionários da saúde, hoteleiros, comerciários, dirigentes sindicais, representantes das centrais, movimentos sociais, dentre outros.

De acordo com o coordenador geral do Sindicato dos Bancários de Mossoró e Região (Sindibancários), Assis Neto, a categoria decidiu parar o dia todo, mas ainda não tem a dimensão se todos vão participar do ato.

“Em assembleia a maioria entendeu que pararia o dia todo. Para todos os efeitos, formalmente, o que o sindicato está divulgando é que o que foi decidido na assembleia que os bancos vão parar na sexta-feira para participar da greve geral contra a reforma da Previdência e o sucateamento das empresas e bancos públicos”, explicou ao DE FATO.COM nesta quinta-feira, 13.

A mobilização é contra a reforma da Previdência do governo federal, que segundo os grupos contrários à medida, acaba com o direito à aposentadoria de milhões de brasileiros, por empregos, em defesa da soberania nacional, contra as privatizações, em defesa dos bancos públicos e da democracia brasileira.

Durante a assembleia, Assis Neto destacou vários pontos negativos da reforma para o trabalhador brasileiro como, por exemplo, o ’empurrão’ do suposto déficit da Previdência nas costas do trabalhador e dos mais pobres. Em sua análise, observou que a reforma ainda manterá privilégios, ao mesmo tempo em que fará com que os trabalhadores morram antes de se aposentar.

Ele destacou ainda o fracasso da reforma similar, também implementada pelo atual ministro da economia Paulo Guedes, no vizinho Chile e a falta de vontade dos governos em resolver as contas da Previdência Social por outros meios, como o combate à sonegação, a revisão no pagamento dos juros da dívida pública e uma reforma tributária progressiva na qual os mais abastados pagassem mais impostos.

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