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Postado às 13h40 | 27 Nov 2016 | Cesar Santos Semarh realiza última oficina de validação do Plano Estadual e Resí­duos Sólidos

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A Secretaria Estadual de Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh) vai realizar, nesta segunda-feira (28), a última oficina de validação do Plano Estadual de Resíduos Sólidos. O evento acontecerá no auditório da Escola de Governo, das 14h às 17H.

O objetivo dessa oficina é apresentar as proposições e validar o plano, contratado pela Semarh, para nortear a gestão de resíduos sólidos do Estado. Na ocasião, serão discutidas com os gestores públicos municipais e com a sociedade civil questões ligadas à coleta seletiva, a extinção dos lixões e o apoio aos catadores de materiais recicláveis.

A Coordenadora de Meio Ambiente e Saneamento da Semarh, Clara Câmara, ressalta que já foram realizadas oficinas em todas as regiões do Estado e que é fundamental que a sociedade participe dessa etapa final da execução do Plano.  “Vamos apresentar várias informações, como a situação do Estado, no que diz respeito a resíduos sólidos, áreas degradadas, atividades geradoras e também as diretrizes e estratégias para implementação do plano” disse ela.

O Secretário de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, Mairton França, assinala que o diagnóstico realizado dentro do plano apontou dados importantíssimos para discussão nessa área. “Identificamos que em 95% dos municípios do Rio Grande do Norte ainda existem lixões e que em apenas 8% se pratica a coleta seletiva, mas, por outro lado, no caso dos resíduos de serviço de saúde, o famoso lixo hospitalar, tem coisas boas. Hoje, em 75% dos municípios, já existem empresas especializadas que coletam, transportam, fazem a incineração desses resíduos e destina às cinzas de uma forma adequada em aterros sanitários” disse.

O Documento elaborado vai indicar as metas e as ações de curto, médio e longo prazo que o Estado vai ter que participar, apoiar e também investir, buscando a melhoria, obedecendo ao que for discutido e aprovado pela sociedade, a partir do que está sendo apresentado, bem como a prioridade da aplicação de recursos.

“O Plano não é só sobre resíduo domiciliar ou resíduo de serviço de saúde. Ele também envolve o seguimento de resíduo de construção civil, resíduos industriais, resíduos de minerais, resíduos das atividades agropastoris, resíduos de portos e aeroportos” explica o assessor técnico da Semarh, Sérgio Pinheiro.

“Quero ressaltar mais uma vez a importância da participação de todos os seguimentos, como indústria, setor público e concessionárias que também têm os resíduos de serviço de saneamento. Estando presente, eles poderão auxiliar  para que esse plano possa estabelecer metas factíveis, que possam estar dentro das condições de cada um, atendendo e cumprindo, para que não venham sofrer sansões futuras” finaliza Mairton.

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