Terça-Feira, 16 de abril de 2024

Postado às 09h45 | 04 Nov 2017 | Redação PT abre os braços para ter o PMDB de volta em nome do projeto de poder de Lula

Crédito da foto: Reprodução Ex-presidente Lula em foto recente com Renan e Renanzinho: um tapa na cara de petralhas e coxinhas

Blog do César Santos

Aviso aos petralhas e coxinhas que se digladiam nas redes sociais em defesa de PT e PMDB e de seus líderes corruptos: baixem as armas, vocês estarão juntos e misturados nas eleições do próximo ano. Daqui a pouco, no mesmo ambiente em que vocês esculhambam um ao outro, terão que passar a fazer elogios mútuos. Os líderes ordenarão e vocês, como soldadinhos de chumbo, cumprirão.

E não adianta resistir ou negar o que a coluna está afirmando. Basta observar as negociações que já estão bastante encaminhadas para petistas e peemedebistas se darem as mãos em nome de projetos de poder. PMDB e PT estarão juntinhos na maioria dos estados, com acordos praticamente fechados. Acordos, que se diga, de gabinetes, na surdina, impróprios ao conhecimento público.

Em pelo menos oito estados as duas siglas já esqueceram as acusações mútuas, os gritos de “golpistas” e de “ladrões”, e ensaiam o discurso da “política dinâmica”. No vizinho Ceará, o PMDB deve fechar aliança para apoiar à reeleição do governador Camilo Santana, do PT. No Paraná, o senador peemedebista Roberto Requião negocia apoio a um candidato petista, em troca de garantias à sua reeleição.

As negociações entre PMDB e PT seguem em Minas Gerais, Alagoas, Piauí, Sergipe, Tocantins e Goiás. Nesses estados peemedebistas e petistas de alto coturno já proibiram o discurso radical. Lá, ensaia a tese de que “nem o PMDB aplicou golpe ao bancar a cassação da petista Dilma Rousseff, nem o PT roubou a Petrobras”, zerando o relacionamento entre ambos.

Para quem acha que peemedebistas e petistas terão vergonha de tal situação, veja o que diz o senador Romero Jucá, líder do governo no Senado Federal: “Não há nenhum tipo de proibição. Cada Estado tem uma realidade diferente.” Trocando em miúdos: O golpe e a Lava-Jato só vale em estados que as duas siglas não tiverem juntas.

Mais claro foi o cearense Eunício Oliveira, presidente do Senado: “O PMDB é plural.” Realmente, o sentido plural do peemedebista é assustador, porém, justifica o que é o PMDB hoje.

As alianças imorais que o PT tentará construir nos estados não se limitarão ao PMDB. Outros partidos que assinaram o impeachment de Dilma estão na pauta, devendo os petistas se aliarem a todos aqueles que derrubaram a sua presidente.

É o acasalamento pelo Poder. A foto de Lula com Renan e Renanzinho é emblemática.

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