Governo contava com novo saque no Fundo Financeiro para atualizar o duodécimo dos poderes, conforme foi acordado com o Tribunal de Justiça, Assembleia Legislativa e Ministério Público. Cotas aplicadas ainda não se venceram e não podem ser retiradas
O Governo do Estado não poderá sacar recursos do Fundo Financeiro (FUNFIR) que estão aplicados no mercado financeiro. Nem mesmo pagando multa de 40%,
A informação foi passada pelo Banco do Brasil ao Instituto de Previdência dos Servidores do Estado (IPERN) e, retransmitida para o governador Robinson Faria (PSD).
As cotas aplicadas no mercado financeiro ainda não se venceram e não podem ser retiradas, conforma explicou a instituição bancária.
O governador contava com o saque de pelo menos R$ 361 milhões para pagar o duodécimo em atraso dos poderes, sob a justificativa que os recursos do Ipern seriam usados para pagamento dos salários de novembro e dezembro dos aposentados e pensionistas, com isso, a fonte 100 seria ‘desafogada’ e teriam recursos para quitar o duodécimo.
Acordo nesse sentido foi firmado entre o Governo do Estado, Tribunal de Justiça, Assembleia Legislativa e Ministério Público (MPRN). Já o Tribunal de Contas (TCE-RN), que havia vetado qualquer possibilidade de o governo realizar novos saque ao fundo previdenciário, ainda não se manifestou sobre o assunto.
Na sexta-feira (16), o governador Robinson havia autorizado o novo saque ao Funfir, cumprindo o acordo firmado com os poderes.
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