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Postado às 12h00 | 11 Out 2017 | Redação Mossoró é a nona cidade do País onde mais se matam adolescentes, aponta Unicef

Estudo coordenado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) aponta que Mossoró é o nono município brasileiro onde mais se matam adolescentes entre 12 e 18 anos. O índice foi de 8,82 para cada grupo de mil jovens.

Crédito da foto: EBC Índice de Homicídios na Adolescência (IHA) foi de 8,82 para cada grupo de mil jovens

Estudo coordenado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) aponta que Mossoró é o nono município brasileiro, com mais de 200 mil habitantes, onde mais se matam adolescentes entre 12 e 18 anos.

Conforme a pesquisa, o Índice de Homicídios na Adolescência (IHA) do município foi de 8,82 para cada grupo de mil jovens. O IHA engloba os 300 municípios brasileiros com mais de 100 mil habitantes e se baseia nos dados do ano de 2014 do Sistema de Informação sobre Mortalidade do Ministério da Saúde.

De acordo com o levantamento, o maior índice é o de Serra, no Espírito Santo. O município mais populoso do estado, com pouco mais de 512 mil habitantes, segundo o IBGE, alcançou 12,71 em 2014.

Fortaleza é a capital mais letal para os adolescentes, com IHA de 10,94. Maceió (9,37) e Vitória (7,68) vêm a seguir. Natal aparece na quinta posição do ranking das capitais com 7,10. As capitais onde os adolescentes menos correm o risco de serem mortos são Campo Grande (1,89), Florianópolis (1,73) e Boa Vista (1,40).

Entre os estados, o Rio Grande do Norte ocupa o quinto lugar onde mais se mataram adolescentes. O índice é de 7,40 a cada grupo de mil jovens. Ceará (8,71), Alagoas (8,18) e Espírito Santo (7,79) são os Estados onde mais se matam adolescentes. Na outra ponta, com menos mortos, estão São Paulo (1,57), Roraima (1,40) e Santa Catarina (0,93).

O Nordeste é a que detém o IHA mais alto entre todas, de 6,5 adolescentes assassinados por grupo de mil, nos municípios com mais de 100 mil habitantes. O índice mais baixo entre as regiões é o do Sul, de 2,3. O Sudeste chega a 2,8, seguido pelo Norte, de 3,3, e pelo Centro-Oeste, de 3,9.

O trabalho é uma parceria com o Ministério dos Direitos Humanos do Brasil, o Observatório de Favelas e o Laboratório de Análise da Violência, da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro).

Com informações do UOL

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