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Postado às 09h30 | 29 Abr 2018 | Redação Autor confesso da morte da menina Iasmin está preso no pavilhão 2 da penitenciária Alcaçuz

Pedreiro Marcondes Gomes, apontado como principal suspeito de ter matado a menina Iasmin Lorena de Araújo, 12 anos, chegou à maior unidade prisional do Rio Grande do Norte no mesmo dia em que foi preso. Ele confessou o crime que deixou o RN chocado

Crédito da foto: Reprodução/Polícia Civil O pedreiro Marcondes Gomes da Silva, de 45 anos, confessou crime

Do G1 – RN

O pedreiro Marcondes Gomes da Silva, de 45 anos, está no Pavilhão 2 da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, no município de Nísia Floresta, região metropolitana de Natal, isolado e sem qualquer contato com outros presos detidos no prédio. A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado da Justiça e da Cidadania (Sejuc).

Marcondes, apontado como principal suspeito de ter matado a menina Iasmin Lorena de Araújo, de 12 anos, chegou à maior unidade prisional do Rio Grande do Norte no mesmo dia em que foi preso, na quinta-feira (26). Ele confessou o crime (VEJA VÍDEO AQUI).

Segundo informações passadas pela assessoria de imprensa da Sejuc, ele está isolado, em uma cela conhecida como "seguro". No mesmo pavilhão, estão mais 149 presos, homens detidos por diversos crimes.

Ainda segundo a Sejuc, o pedreiro não fez nenhuma exigência especial desde que chegou à penitenciária e tem o direito garantido por lei a visitas, como qualquer outro interno.

Preso provisório, Marcondes não é o único nessa situação em Alcaçuz. Segundo a pasta responsável pelo sistema prisional potiguar, desde o ano passado a penitenciária é autorizada a abrigar detentos que não foram ainda julgados pela Justiça. A unidade cumpre, assim, o papel que os Centros de Detenção Provisória (CDPs) cumpriam antes de começarem a ser desativados um a um no estado.

A Sejuc garante, em nota, que "eles (os presos provisórios) não possuem qualquer tipo de contato com os presos sentenciados".

Alcaçuz

De acordo com a Sejuc, o Pavilhão 2 de Alcaçuz começou a ser ocupado em março deste ano. Atualmente são 150 detentos. Nos outros blocos da unidade prisional são mais cerca de mil internos: 600 distribuídos no Pavilhão 1 e mais 400 no Pavilhão 3.

Não há um pavilhão específico para presos sexuais, suspeitos de crimes como estupro ou pedofilia. "Em casa pavilhão há celas de seguro para esses presos", destaca a Sejuc.

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