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Postado às 13h15 | 25 Out 2018 | Redação Empresa reclama dívida de R$ 1,9 milhão e ameaça suspender tornozeleiras eletrônicas

Segundo a empresa Spacecom, os débitos em atraso da Sejuc somam R$ 1,9 milhão, referentes aos serviços já prestados e aprovados desde janeiro deste ano, quando os pagamentos foram interrompidos. O Governo do Estado do RN, via Sejuc, foi notificado

Crédito da foto: Reprodução RN tem mais de 1.100 tornozeleiras eletrônicas monitoradas

Fábio Vale/Da Redação

O uso de tornozeleiras eletrônicas em detentos do sistema penitenciário do Rio Grande do Norte poderá ser comprometido nos próximos dias. É que a empresa responsável pelo monitoramento dos equipamentos no estado poderá suspender o serviço. A informação é de que o impasse entre a empresa e o Governo do RN gira em torno de falta de pagamento.

A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da Spacecom Monitoramento S/A, empresa responsável pelo monitoramento com tornozeleiras eletrônicas de apenados no estado do Rio Grande do Norte. Através de e-mail encaminhado nesta quarta-feira (24), a empresa informou que notificou a Secretaria de Estado da Justiça e da Cidadania (SEJUC) que a partir da próxima quarta-feira (31) “vai bloquear o acesso ao monitoramento de sentenciados para os agentes penitenciários por atraso no pagamento, conforme previsto no contrato”.

Segundo a assessoria da Spacecom, os débitos em atraso da Sejuc com a empresa somam R$ 1,9 milhão, referentes aos serviços já prestados e aprovados desde janeiro deste ano, quando os pagamentos foram interrompidos. “A decisão da Spacecom foi tomada após várias e infrutíferas tentativas de recebimento dos valores devidos”, ressaltou a empresa. Há cerca de dois meses, o jornal DE FATO já tinha reportado sobre o assunto.

Na ocasião, a reportagem também manteve contato com a Spacecom, por e-mail, e a empresa informou na época que iria suspender o serviço, pois já estava, então, com mais de 90 dias de pagamentos atrasados, e relatou ainda na ocasião que a dívida era de cerca de R$ 2,5 milhões. A empresa frisou também na época que monitorava mil educandos e com atuação em Natal. A reportagem manteve contato com a Sejuc, mas a secretaria não encaminhou até o fechamento desta matéria uma posição sobre o assunto.

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