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Postado às 11h00 | 31 Out 2018 | Redação RN tem a sexta maior taxa de mortes não naturais entre homens de 15 a 24 anos

Entre 2007 e 2017, o número de óbitos por causas externas (não naturais) entre homens de15 e 24 anos no Rio Grande do Norte atingiu 113,1%. O índice foi divulgado nesta quarta-feira pelo IBGE

Crédito da foto: Extraída da internet De acordo com o estudo, entre 2007 e 2017, o estado teve índice de 113,1%

Em dez anos, o número de óbitos por causas externas (não naturais) de homens entre 15 e 24 anos aumentou no Rio Grande do Norte, aponta pesquisa Estatísticas do Registro Civil 2017, divulgada nesta quarta-feira, 31, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Rio de Janeiro.

De acordo com o estudo, entre 2007 e 2017, o estado teve índice de 113,1%.  Os estados do Norte e Nordeste mostraram os maiores aumentos, com destaque para Ceará (144,1%), Sergipe (134,7%), Bahia (128,5%), Acre (121,8%), Tocantins (114,7%) e Piauí (111,8%).  

Por outro lado, houve quedas significativas no Paraná (-43,2%), Distrito Federal (-35%), São Paulo (-30,9%), Espírito Santo (-25,9%), Mato Grosso do Sul (-23,5%), Rio de Janeiro (-20,9%) e Rondônia (-19,3%).

Variação relativa do volume de óbitos registrados por causas externas (não naturais) no grupo de homens na faixa etária 
de 15 a 24 anos, segundo Unidades da Federação - 
Brasil - 2007/2017
Paraná -43,2
Distrito Federal -35,0
São Paulo -30,9
Espírito Santo -25,9
Mato Grosso do Sul -23,5
Rio de Janeiro -20,9
Rondônia -19,3
Minas Gerais -9,9
Santa Catarina -4,4
Mato Grosso -3,3
Pernambuco 16,6
Goiás 20,1
Rio Grande do Sul 22,8
Paraíba 24,4
Amapá 53,2
Maranhão 71,7
Pará 73,4
Alagoas 73,5
Roraima 80,0
Amazonas 80,7
Piauí 111,8
Rio Grande do Norte 113,1
Tocantins 114,7
Acre 121,8
Bahia 128,5
Sergipe 134,7
Ceará 144,1

20 a 24 anos: mortes não naturais atingem 11 vezes mais homens que mulheres

A sobremortalidade masculina por causas não naturais (homicídios, suicídios, acidentes de trânsito, afogamentos, quedas acidentais etc.) no grupo de 20 a 24 anos foi, em 2017, de 11 vezes. Isto significa que a chance de um homem com idade entre 20 e 24 anos falecer por causas não naturais era 11 vezes maior que a de uma mulher no mesmo grupo etário. Se considerarmos somente os registros por causas naturais no grupo de 20 a 24 anos, um homem teria 2,3 vezes mais chance de morrer do que uma mulher na mesma idade.

Entre 2007 e 2017, houve queda no total de óbitos por causas externas (homicídios, suicídios, decorrentes de acidentes de trânsito, afogamentos, etc.) para ambos os sexos na faixa etária até 14 anos de idade. Entre os homens, com exceção do grupo de 25 a 29 anos, que apresentou um leve decréscimo (-1,8%), houve aumento nos registros de óbitos em todas as faixas de idade superior a 15 anos, nesse período. Os maiores aumentos relativos, para ambos os sexos, foram observados no grupo de 80 anos ou mais: 31,2% para homens 39,1% para mulheres. Parte considerável destas causas pode ser atribuída às quedas acidentais, também consideradas causas externas.

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