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Postado às 16h45 | 13 Fev 2019 | Redação Governo descobre plano de fuga e decide transferir membros do PCC para Mossoró

Crédito da foto: Reprodução Marcola foi condenado a 232 anos e 11 meses de prisão por homicídio, tráfico de drogas, formação de

Do O Globo

Uma operação policial foi montada nesta quarta-feira para transferir para um presídio federal Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola , apontado como líder do Primeiro Comando da Capital ( PCC ), principal facção criminosa do estado de São Paulo.

Outros 21 presos ligados ao grupo criminoso também devem deixar penitenciárias paulistas ainda hoje com destino a cadeias federais.

Os presos devem ser enviados a pelo menos três unidades federais diferentes: Brasília, Mossoró e Porto Velho. Oficialmente o governo federal não confirma o destino.

O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sérgio Moro, autorizou o uso das Forças Armadas para a transferência dos perigosos elementos (VEJA AQUI).

Até então, Marcola estava na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau, no interior de São Paulo, onde também ficam presas algumas das lideranças mais perigosas do PCC. A transferência foi autorizada pela Justiça de São Paulo, atendendo a pedido feito pelo Ministério Público.

— Estão sendo transferidos 15 presos que estavam na P-2 de Presidente Venceslau e sete presos que estavam no RDD (Regime Disciplinar Diferenciado) — afirmou ao GLOBO o promotor Lincoln Gakiya, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), um dos principais investigadores do grupo criminoso.

Um forte esquema de segurança foi montado por forças policiais do estado e da União para fazer o transporte. Marcola sairia de Presidente Venceslau em um coboio, em direção ao aeroporto de Presidente Prudente, onde embarcaria num avião das Forças Aéreas Brasileiras (FAB). A distância entre as duas cidades é de pouco mais de 60 quilômetros.

Em nota, o Ministério da Justiça informou que essa operação é a primeira ação realizada com a participação da Secretaria de Operações Integradas e que o "isolamento de lideranças é estratégia necessária para o enfrentamento e o desmantelamento de organizações criminosas".

Marcola foi condenado a 232 anos e 11 meses de prisão por homicídio, tráfico de drogas, formação de quadrilha e roubo.

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