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Postado às 08h00 | 08 Mai 2019 | Redação Acusados de envolvimento na chacina de baile funk tem condenações acima de 130 anos

Crédito da foto: Extraída de grupos de whatsapp O julgamento começou às 10 horas e terminou por volta das 20 horas

O Conselho de Sentença do Tribunal do Júri Popular de Mossoró julgou nesta terça-feira, 7, os quatro acusados pela morte de cinco pessoas durante a realização de um baile funk. O julgamento começou às 10 horas e terminou por volta das 20 horas.

Somadas, as penas ficaram em 570 anos e 5 meses. A distribuição ficou da seguinte forma: Marlon Bruno da Silva Nascimento, mais conhecido como Shampoo, foi condenado a 156 anos de prisão. Francisco Josenilson da Silva, o Jhon, e Abdiel da Silva Domiciano pegaram 138 anos e sete meses de detenção. A menor pena foi dada a Felipe Martins dos Santos, vulgo Playboy. Ele foi condenado a 137 anos e 10 meses de prisão.

As defesas dos acusados tentaram convencer os jurados de que seus clientes eram inocentes. A tese defendia que não havia provas contra seus constituídos.

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A chacina aconteceu no dia 11 de março de 2017 em um Buffet localizado no Boa Vista. Cinco pessoas foram mortas e outras ficaram feridas no ataque.

Dentro do salão os criminosos mataram Ariely Amanda de Souza Neves, de 21 anos de idade, com um tiro de 12 na cabeça.

Jociê Morais da Fonseca, de 20 anos, foi socorrido mas morreu no Hospital Tarcísio Maia. Residente no bairro Santo Antônio, ele seria um dos organizadores do baile.

Kaynan Gomes “Mc Kay” de 16 anos de idade, residente em Natal foi baleado e caiu sem vida em frente ao portão de acesso ao clube.

Israel Gomes Bezerra, de 19 anos de idade, foi atingido na cabeça com tiro de escopeta e morreu em frente ao clube. Segundo informações, ele não estava participando da festa e teria ido deixar uma moça no local.

Eduardo Nunes Farias, de 19 anos de idade, residente no bairro Belo Horizonte, em Mossoró, foi atingido dentro da festa, conseguiu correr, mas foi alcançado e morto cerca de 200 metros depois, na Avenida Coelho Neto.

Outras pessoas foram baleadas, possivelmente por balas perdidas, mas apenas Gabriela Almeida, de 24 anos, Emerson Pablo, de 23 anos, Artur Deivid de Araújo Almeida, 21 anos, Ketler de Sousa e João Felipe C. da Silva, 21 anos, procuraram atendimento médico à época.

Os estragos provocados pelos bandidos foram grandes no local da festa. Móveis quebrados, garrafas, copos e outros objetos pertencentes aos jovens que estavam no baile.

A parede da casa de recepções, onde ocorria o baile funk, foi marcada pelas balas. A imagem dá uma dimensão do terror no local.

A Delegacia de Homicídios de Mossoró concluiu que a chacina foi motivada por uma rixa envolvendo duas facções criminosas. Porém, apenas uma das pessoas mortas seria o verdadeiro alvo dos criminosos.

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