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Postado às 14h00 | 21 Mai 2019 | Redação Aprovados em concurso da PM e agentes penitenciários realizam ato e pedem nomeação

Crédito da foto: Marcos Garcia Agentes penitenciários também participaram da movimentação

Edinaldo Moreno/Da Redação

Mais de 50 aprovados no último concurso público da Polícia Militar no Rio Grande do Norte realizaram um ato público na manhã desta terça-feira, 21, no Teatro Lauro Monte Filho. Eles reivindicam um cronograma para as próximas etapas por parte do Governo do Estado. Agentes penitenciários também participaram da movimentação e pedem a noemação de cerca de 150 aprovados.

“Nós queremos uma celeridade. Queremos que o Estado chame logo esse pessoal para as próximas etapas. Estamos aqui para pedir a governadora que avance nas etapas e chame esse aprovados o mais rápido possível”, disse o presidente da Associação de Praças da Polícia Militar da Região Oeste, Tony Fernandes.

O presidente da associação explica que os aprovados no último certame anseiam pelo cronograma. Segundo ele, as etapas são o TAF (teste físico), o teste psicológico, a Investigação Social e o Curso de Formação de Praças.

“Queremos que a governadora anuncie o cronograma e acelere o processo para o TAF, que é o teste físico, o psicológico, a investigação social e o Curso de Formação de Praças, que só ele dura dez meses. Por isso estamos aqui pedindo a sensibilidade da governadora para que der celeridade no cronograma”.

Fernandes explica ainda que o déficit de policiais é alto no Estado e Mossoró. No RN passa dos 5,5 mil e na segunda maior cidade potiguar e municípios próximos o número chega a mil PM’s.

“Atualmente o déficit de policiais militares no Estado é de cinco mil e quinhentos. Somente em Mossoró e região esse número chega a mil policiais. Isso é um número muito alto e por conta desse déficit queremos a celeridade do Governo para que possa nomear o mais rápido possível esses aprovados”, disse.

A governadora Fátima Bezerra indagada sobre o protesto dos aprovados falou que é justo o movimento e informou ainda que já há uma comissão tratando da demanda.

“A mobilização deles é legítima. Isso já está sendo estudado e o governo está totalmente empenhado para atender essa demanda. O sistema penitenciário precisa sim de mais agentes. Nós temos aí toda uma realidade, do ponto de vista, que encontramos o Rio Grande do Norte nesse desequilíbrio fiscal e financeiro. Estamos em tratativas com o Tribunal de Contas do Estado e o Ministério Público no sentido que tenhamos condições orçamentárias e um amparo jurídico para chamar os concursados", disse em entrevista coletiva.

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